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Opinião: O povo agoniza diante das omissões dos governantes

A cultura sem sombra de dúvidas é de suma importância para democracia. Tanto é que leis foram criadas e aprovadas para beneficiar a classe artística. Entretanto a Lei não estabeleceu critério que avaliam a necessidade de determinados artistas que seriam merecedores de se beneficiarem desses recursos.

Certamente a lógica mais sensata seria direcionar esses recursos para os artistas em início de carreira, fato que infelizmente não acontece. Tem uma explicação para isso. É que os governantes se utilizam desses artistas “famosos”, para através de seus apoios, conquistarem o poder político, principalmente em ano eleitoral. É a famosa troca e favores.

Mal o atual governo assumiu o poder, a sangria dos recursos públicos originados da Lei Rouanet já está beneficiando artistas e espetáculos que não necessitam desses recursos. Segundo artigo do jornalista Alexandre Garcia, “o Ministério da Cultura está trabalhando a razão de trinta projetos aprovados por dia. Até agora, 595 projetos da Lei Rouanet aprovados. Um total de R$ 608 milhões. Espetáculos da Disney, Disney Magia, R$ 3,9 milhões; Disney On Ice outros R$ 3,9 milhões American Idiot Green Day, R$3,7 milhões.” “A exposição Monet, R$ 3,8 milhões.”  “R$ 37 milhões para reformar o palco do Teatro Municipal do Rio de Janeiro.” “Desses R$ 608 milhões, o teatro recebeu R$ 154 milhões e oficinas receberam R$ 21 milhões.” “Lembrando que a Claudia Raia levou R$ 5 milhões.”

É de fato muita grana para quem não necessita. Aí não dá para ficar omisso. Essa grana toda deveria está beneficiando o povão que agoniza vivendo nas ruas, debaixo das marquises, nas calçadas, nas palafitas e barracos de 10 metros quadrados, sem água e luz, sem hospitais, sem escolas, sem alimentação e sem trabalho. Cadê os prefeitos? os governadores? O presidente? Os vereadores? Os deputados? Os senadores? O judiciário? Ainda está pra nascer um verdadeiro líder!!!   

A questão dos yanomamis

Muito tem-se noticiado sobre a situação precaríssima dos indígenas, em particular a questão dos Yanomamis. Falam-se em negligência do poder público, ou seja, sai governo e entra governo, um bota culpa noutro e nada muda. Os índios continuam morrendo. Estão botando a culpa no governo Bolsonaro por ter negligenciado, mas é de bom tamanho lembrar que o mundo parou por dois anos em decorrência da Covid. No governo Lula também houve muitas mortes de indígenas e o agravamento dos garimpos ilegais.  

Notícias dão conta que grande parte dos Yanomamis seriam do território venezuelano e estão famintos.  Há notícias da existência de cerca de 16 mil ONGs explorando nossas riquezas nos territórios indígenas onde vivem cerca 30 mil índios. E essas ONGs, o que fizeram em defesas dos Yanomamis? Nada!

Agora vem o imperador Barroso determinando a retirada de todos os garimpos “ilegais” das Terras Indígenas e a abertura de investigação contra autoridades do governo passado por supostos crimes de genocídio de povos indígenas. O que o imperador Barroso entende de índio e seu território? Nada!

Segundo o senador Aldo Rebelo, são 600 mil garimpeiros na Amazônia, na maioria índios das tribos Cinta Larga e Munduruku, que exploram na área de minério e na extração de diamantes. O índio que mora nas áreas de minério fazem garimpos ilegais e querem tirá-los de lá, e em contra partida as empresas multinacionais ficam livres para explorar nossas riquezas e nossa biodiversidade.

Diante desses fatos, é preciso que o Estado assuma vez por todas as questões que envolvam a Amazônia e seus habitantes. O que vemos hoje é só falácia. Os nossos governantes estão preocupados com nossos vizinhos, vide a reunião da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos, quando Lula ofereceu os recursos (nossos) do BNDES para ajudar os países do bloco Mercosul. Vai se repetir as doações como as que ocorreram no passado – metrô em Caracas, porto em Havana, aeroporto em Moçambique, hidrelétrica no Equador e na Nicarágua.

Já negociou um empreendimento na construção de um gasoduto estimado em 4.2 bilhões de reais com a Argentina.

A eleição de Rodrigo Pacheco é um retrocesso à democracia

O borra botas Rodrigo Pacheco, com 49 votos foi reeleito a presidência do Senado, com o apoio do governo Lula, dos imperadores do STF, da banda podre do Congresso e do Senado – Davi Alcolumbre e Renan Calheiros.

Essa vitória representa a continuidade do desrespeito à Constituição por todos os condenados por corrupção e pelos imperadores do STF, ou seja, o imperador Alexandre de Moraes continuará governando o País e impondo a ditadura do judiciário.

Como ele mesmo falou… tem muitas prisões para serem executadas. Embora derrotado, o senador Rogério Marinho que obteve 32 votos, pode se considerar vitorioso.

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