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Entenda os imunizantes que os gatos devem tomar e a frequência ideal de vacinação

Se você é tutor de gato, já deve ter escutado alguém dizendo que já que os bichos que não saem de casa não precisam ser vacinados. Mas esta afirmação é falsa. Mesmo que o seu pet fique somente em ambiente doméstico, ele deve, sim, ser vacinado.

Todos os gatos precisam e devem ser vacinados, inclusive aqueles que não saem de dentro de casa. Por mais que o pet possa viver recluso nos lares, os próprios tutores, quando saem à rua ou tem qualquer tipo de contato com outros gatos, podem levar microorganismos para dentro de casa e servir de fonte de infecção para o seu animalzinho.

Existem vacinas que são obrigatórias para os gatos e aquelas que são somente recomendadas. No primeiro grupo, estão as que protegem contra a panleucopenia felina, rinotraquíte, calicivirose e raiva. Já no segundo, aquelas que evitam a leucemia viral felina e clamidiose. 

Existe no mercado de saúde animal o imunizante chamado vacina tríplice, que protege os felinos contra a panleucopenia felina, a rinotraqueíte e a calicivirose. Já a vacina quádrupla felina evita também a clamidiose. Além dela, há também a vacina quíntupla, que previne essas quatro doenças e a leucemia viral felina.

Quando vacinar?

A imunização dos gatos deve ser iniciada entre seis e oito semanas de vida, com uma vacina polivalente, ou seja, tríplice, quádrupla ou quíntupla. O imunizante deve ser seguido de um ou dois reforços, com três a quatro semanas de intervalo entre as doses.

Já a vacina antirrábica deve ser aplicada entre 12 e 18 semanas de vida, com reforços anuais. 

O tutor deve basear a escolha da vacina a ser aplicada (V3, V4 ou V5) na opinião de um médico veterinário, de acordo com os fatores de risco indicado em cada caso de forma individualizado. Caso o animal não seja filhote e nunca tenha sido vacinado, o protocolo de vacinação deve ser iniciado o quanto antes.

Toda vacinação tem reação e a dos felinos não seria diferente. Os efeitos mais comuns após a vacinação são: apatia, febre transitória, redução de apetite e inflamação no local de aplicação.

O tutor deve ficar de olho e persistindo os efeitos procurar o médico veterinário o mais rápido possível.

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