O MetrôRio selecionou, por meio de edital público, seis iniciativas que vão receber recursos financeiros via Lei Municipal de Incentivo à Cultura (Lei do ISS). Os projetos beneficiados serão: Reforço do Futuro, Olhares Cariocas, Empoderamento e Tecnologia -Jovens Negras no Audiovisual, Escola Carioca de Grafite, Multiplique o Bem e Núcleo de Acessibilidade e Inclusão da Escola de Música da Rocinha.
“O investimento em projetos socioambientais é um pilar importante para o MetrôRio, que busca, através deles, fomentar a educação, valorizar a cultura local, incentivar o empreendedorismo e promover o aumento das condições de empregabilidade para moradores dos territórios vizinhos”, afirma Guilherme Ramalho, presidente do MetrôRio.
O projeto Reforço do Futuro, idealizado pelo Instituto Meta Educação, oferece reforço escolar para 120 crianças e adolescentes, de 6 e 14 anos, em situação de vulnerabilidade social, que são encaminhados pelas escolas públicas dos bairros Estácio, Cidade Nova, Rio Comprido, Catumbi e comunidade do São Carlos. O propósito é diminuir a evasão escolar e a defasagem de alunos de escolas públicas da região.
O Projeto Olhares Cariocas, da Aloha Consultoria & Eventos Eireli, conta com oficinas audiovisuais e de artes digitais para 500 jovens e adultos, de 12 a 24 anos, moradores da comunidade de Triagem, Mangueira, Jacaré, Santo Amaro e de outras comunidades da Zona Norte. A iniciativa realiza aulas teóricas e práticas sobre a criação de vídeos de qualidade utilizando o aparelho celular.
O Empoderamento e Tecnologia – Jovens Negras no Audiovisual, do Cinema Nosso, propõe a realização de núcleos criativos, mentorias e workshops de gerenciamento de carreiras e empreendedorismo para 100 jovens negras, de 18 a 29 anos, moradoras de localidades do entorno das linhas do metrô, em situação vulnerabilidade social. A organização promove um encontro das alunas com grandes streamings como oportunidade de entrada no mercado de trabalho.
A Escola Carioca de Grafitti disponibiliza oficinas para 510 iniciantes e artistas em desenvolvimento, moradores do Complexo da Pedreira. Os alunos vão aprender sobre a história e técnicas iniciais do grafite e ainda vão desenvolver um projeto final.
Já o Núcleo de Acessibilidade e Inclusão da Escola de Música da Rocinha, da Associação Cultural Professor Hans Ulrich Koch, oferece atendimento especializado para alunos com deficiência intelectual, como síndrome de down e autismo. O projeto oferecerá, ao longo de 12 meses, aulas gratuitas de musicalização para até 30 crianças e jovens.
Outro selecionado é o Multiplique o Bem, criado pela Criape e EGP Brasil, que tem como missão despertar o interesse de alunos da rede pública de ensino, de 13 a 19 anos, a desenvolver projetos inovadores voltados para a a resolução de problemas sociais. Nas oficinas, que tem duração de cinco meses e são lideradas por profissionais altamente qualificados, os alunos aprendem a programar, a criar aplicativos, games e a construir protótipos de robôs com esse intuito.