Há um ano, Petrópolis, na região serrana do Rio, entrava em estado de calamidade pública. No dia 15 de fevereiro de 2022, o volume de chuva esperado para todo o mês atingiu a cidade em apenas seis horas. As principais ruas ficaram alagadas, os rios transbordaram e deslizamentos de terra ocorreram em diferentes bairros. O número de mortes chegou a 233, a maior tragédia da história da cidade.
Os estragos não são mais visíveis no centro histórico. Praças e vias foram recuperadas, e os comerciantes conseguiram retomar os negócios. Em outras regiões da cidade, os riscos são ainda maiores. O Morro da Oficina foi o lugar mais atingido pela chuva. Em vários pontos, só restam escombros de casas. Quem ainda permanece nas encostas vive permanentemente assustado, principalmente em dias de chuva.
As obras de contenção e drenagem no Morro da Oficina só começaram em janeiro deste ano. A prefeitura de Petrópolis dividiu as intervenções em três etapas, cada uma compreendendo uma área. A segunda etapa ainda está em fase de licitação e a terceira espera a conclusão do projeto executivo.