Jornal DR1

Ação na Central do Brasil reúne mães e representantes de crianças e adolescentes desaparecidos

 

Por Aisha Raquel Ali

Encontro marca fim da semana de mobilização sobre o tema; segundo dados da FIA, Rio contabilizou 44 crianças desaparecidas desde o início do ano

O desaparecimento de pessoas no Brasil é um problema de enorme proporção e difícil enfrentamento, devido à sua multicausalidade. É um grande desafio a ser superado pelo poder público e pela sociedade. Por vezes compreendido como problema de polícia, outras vezes como problema de assistência social, em muitos casos os familiares não sabem a quem recorrer quando se deparam com essa situação.

Pensando nisso, a Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, por meio da Superintendência de Prevenção e Enfrentamento ao Desaparecimento de Pessoas e Acesso à Documentação Básica, em parceria com a SuperVia realizaram atos em menção a Semana Nacional da Busca e Localização de Crianças Desaparecidas, realizado na Central do Brasil na última quinta-feira (30).

Celebrado por Jovita Belfort, mãe de Priscila Belfort, desaparecida há 19 anos, e superintendente de Prevenção e Enfrentamento ao Desaparecimento de Pessoas e Acesso à Documentação Básica da SEDSODH, a ação contou com a presença da Secretária de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Rosangela de Souza Gomes, a Vereadora Tânia Bastos, a Delegada da DDPA, Alessandra Vale, o chefe de gabinete do deputado Danniel Librelon, Waldir Junior, Fernanda Lessa, Presidente da Fundação para a Infância e Adolescente (FIA), ROGERIA Alves da Cruz, mãe da Vitória e Presidente da ONG MÃES BRAÇOS FORTES, Luciene Torres, mãe da Luciane e presidente da ONG MÃES Virtuosas do Brasil e Marcelo Rosa, Subsecretario de assistência Social e Direitos Humanos.

Na ação foram distribuídas cartilhas de informação de prevenção e enfrentamento ao desaparecimento de pessoas e pulseiras de identificação para crianças.

Triste estatística

De 2015 a 2022, mais de 39 mil pessoas desapareceram no Estado do Rio de Janeiro. A média é superior a 4800 pessoas desaparecidas por ano, conforme os dados do Instituto de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro (ISP/RJ).

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