Continuando a nossa história que começamos na última edição, um dia, chegou um garoto novo no time, que jogava na mesma posição de Dario. O menino tinha mais habilidades e agilidade, porém, o outro garoto tinha um pai por trás dele, pai que, era diretor do clube. Então, esse novato tomou a posição de Dario no time e isso o desanimou muito, a ponto dele abandonar o time, simplesmente parou de ir aos treinos.
No final do ano, eles colocavam uma listagem no quadro dos nomes que vão continuar no time, os que não estavam na lista, é porque estavam dispensados. Ele foi lá ver o nome dele, se estava na lista e ele voltou a treinar.
E nada mudou na vida do menino, os pais não iam ver os jogos, em casa era briga o tempo todo; e o menino sendo deixado de lado sempre.
Ele tinha dinheiro para ir e voltar dos treinos, tinha alimentação, roupas, mas tudo que ele queria era o amor e o apoio dos pais, e isso ele não tinha.
Dali, ele decidiu sair do Botafogo, pediu uma carta, e foi se apresentar no Vasco. Lá se apresentou ao Alfinete, que era diretor de esportes na época. Ele mandou Dario se apresentar ao Gaúcho, que por sua vez, respondeu de forma rude ao menino, pois o time já estava montado. Ele voltou até o Alfinete, que mandou retornar e falar com o Gaúcho novamente, mas o menino sozinho, amedrontado, resolveu ir embora.
Logo depois, ele se apresentou no Campo Grande novamente, passou no teste, ficou treinando por um ano e pouco. Foi quando conheceu o jogador chamado Carlos Alberto, que o convidou para jogar no Sul. Ele aceitou, foi para o Sul com Carlos Alberto e foi a partir daí que começou sua carreira no profissional.
Ele passou por diversos clubes, tais como: Foz Do Iguaçu, Paraná Clube, Atlético Paranaense, Criciúma, entre outros, totalizando 16 clubes.
Depois ele voltou para o Rio de Janeiro, foi participar de um jogo amador, sem pretensão alguma. Nesse jogo tinha um árabe e uma junta de brasileiros. Nesse jogo ele foi destaque novamente, chamando a atenção desse grupo de olheiros, e então surgiu o convite de ir para a Arábia. O convite foi aceito, mas ele não se apresentou de imediato, só um mês depois. Fez o treinamento, o técnico ficou impressionado com o desempenho dele, fizeram um contrato e fizeram uns amistosos bem sucedidos e foi marcada a ida para a Arábia, para o fim de novembro.
Continue acompanhando a jornada de Dario na próxima edição!