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Alunos do UNASP fazem missão para construir poço e cisterna em região do Piauí tomada pela seca

Em parceria com o Instituto LUSS, os quatro alunos e o pastor estão em São Raimundo Nonato

De acordo com um levantamento do Instituto Trata Brasil, no país, 35 milhões de pessoas não têm água potável. Os dados têm como base os indicadores de 2021 do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamentos. É com isso que sofre o pequeno município de São Raimundo Nonato, que completou 111 anos recentemente. Em julho, o Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP), em parceria com o Instituto Luss, partiu até a cidade em uma missão para construir cisternas para os moradores.

A ação conta com quatro alunos da instituição, um voluntário e o pastor do UNASP. Segundo Maria Júlia Ferreira Vaz, secretária pastoral do UNASP, a construção de cisternas faz parte do programa de segurança hídrica. “Temos como objetivo desenvolver a independência, autonomia e dignidade em cada comunidade ajudada. Além da cisterna, nós voluntários também entregamos poços equipados com bomba elétrica e caixa d’água para facilitar o acesso à água para as comunidades”, explica.

A falta de água na região é algo que nem mesmo os gestores estão sendo capazes de resolver. Assim, a seca tem causado consequências significativas na vida cotidiana. De acordo com um morador da cidade, antes da iniciativa era preciso pegar água em outras residências. “Antes era muito difícil. Faz um tempo que construímos a casa aqui e tínhamos que ir pedir ajuda para o vizinho. Graças ao programa, não precisamos mais fazer isso”, finaliza Samuel. O reservatório vai servir para captar, armazenar e conservar principalmente a água da chuva. Além disso, pode ser utilizada para tarefas que não exigem água potável como rega de jardins e hortas, para matar a sede de animais de criação e para lavagem de pisos ou sanitários.

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