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Orquestra Sinfônica Brasileira se apresenta dia 25 de agosto no Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Concerto integra a Série Terra e conta com regência do maestro Stefan Geiger

 

Música e natureza se consorciam no programa do concerto que a Orquestra Sinfônica Brasileira leva ao palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro no dia 25 de agosto. O espetáculo, que integra a Série Terra, apresenta uma série de obras do século XX que elegem a natureza e seus ciclos como centro do discurso musical. Serão ouvidas obras de Lili Boulanger, Benjamin Britten, Anton Webern e Claude Debussy. A regência fica a cargo do maestro Stefan Geiger.

 

Escrito no final da breve vida de Lili Boulanger, o poema sinfônico D’un Matin de Printemps surpreende pelo seu entusiasmo vibrante. A obra teve uma gênese complicada: surgiu inicialmente como uma peça para piano e violino, foi reconfigurada para trio com piano e só então ganhou a roupagem orquestral que será ouvida neste concerto. Trata-se de uma composição delicada e cheia de vida na qual os tons de uma manhã de primavera são musicalmente sugeridos por meio de uma orquestração calorosa.

 

O programa segue com os Quatro Interlúdios Marinhos, de Benjamin Britten. Extraídos de Peter Grimes, primeiro grande sucesso operístico do compositor inglês, esses quatro movimentos chamam a atenção pela forma com que espelham o enredo e exploram a dimensão psicológica dos personagens valendo-se de meios puramente orquestrais.

 

Também chamado de “Idílio para grande Orquestra”, Im Sommerwind é um esplêndido poema sinfônico de Anton Webern inspirado nos versos do poeta alemão Bruno Wille. A obra foi escrita semanas antes de o compositor conhecer o influente Arnold Schoenberg – de quem se tornaria discípulo – e se configura como uma ode à natureza ainda nos moldes do Romantismo. Se no texto de Wille toda a paisagem alpina ondula regida pelo vento, na peça de Webern a música se desdobra de forma parecida, efetuando uma espécie de tradução sonora das imagens poéticas.

 

É sabido que o epíteto “impressionista” não agradava ao compositor Claude Debussy. O termo, porém, parece descrever bem o caráter de La Mer, obra-prima do francês que fecha o programa, com seus serpeios e efeitos orquestrais, convoca uma sedutora teia de imagens marinhas.

A ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA:

 

Fundada em 1940, a Orquestra Sinfônica Brasileira é reconhecida como um dos conjuntos sinfônicos mais importantes do país. Em seus 83 anos de trajetória ininterrupta, a OSB já realizou mais de cinco mil concertos e é reconhecida pelo pioneirismo de suas ações, tendo sido a primeira orquestra a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia.

Composta atualmente por mais de 70 músicos brasileiros e estrangeiros, a OSB contempla uma programação regular de concertos, apresentações especiais e ações educativas, além de um amplo projeto de responsabilidade social e democratização de acesso à cultura.

Para viabilizar suas atividades, a Fundação conta com a Lei Federal de Incentivo à Cultura, tem o Instituto Cultural Vale como mantenedor, a Shell e a NTS – Nova Transportadora do Sudeste como patrocinadores master, Brookfield e Eletrobras Furnas como patrocinadores, Sergio Bermudes Advogados e SulAmérica como copatrocinadores, além de um conjunto de apoiadores culturais e institucionais.

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