Trecho do Livro ‘Os Devaneios de um Homem Louco’, de Álvaro Roux Rosa
Corajosas almas que arriscam seus fundamentos mais essenciais ao lerem minhas produções: eu as saúdo. A junção de cores, cheiros e sabores que o seu anfitrião preparou para hoje possui a mais profunda e profana das origens presentes nos mais fundos abismos da minha mente. Diante de vocês, estarão infames contos, saberes, loucuras e tudo o que um bastardo insano poderia reproduzir numa sofrida madrugada de terça-feira.
Ao mergulharem fundo em minhas páginas, vossas senhorias vislumbrarão os verdadeiros sentimentos; as únicas verdades. Que sejam capazes de ver as cores do mundo, discípulos do Caos! E que minha irmandade esteja contente de minha contribuição para a Grande Obra, em honra à mãe Gaia.
Peço-lhes que se iluminem com os símbolos unidos pela harmonia da humanidade e entendam que a vida é mais valiosa do que é dita.
E para aqueles incapazes de desafiarem seus espíritos ao grande vale da insanidade, apenas tenho a oferecer a minha tristeza. Minha infelicidade, porém, não se deve ao fato de não lerem o que preparei. Meus sentimentos desconfortantes existem apenas porque vocês, cavalheiros, não são loucos.