Especialista ensina a identificar se o seu pet está acima do peso
Você sabia que o seu estilo de vida impacta diretamente na vida e na saúde do seu pet? A obesidade não é exclusiva dos humanos, seu animalzinho também está sujeito a ela. A obesidade em animais se dá pelo excesso de tecido adiposo no organismo que ocasiona outros danos a sua saúde, como a diabetes mellitus.
Em decorrência ao tempo decorrido entre trabalho e faculdade, grande parte dos tutores não conseguem levá-los para passear e gastar energia fora de casa. Outro motivo é a moradia em espaços cada vez menores, como em apartamentos, que não exige tanta locomoção dos animais.
Segundo uma pesquisa da Mars Petcare, 59% dos cães e 52% dos gatos no mundo sofrem com a obesidade. Há diversos fatores que façam com que o animal venha a ficar obeso. Dentre os principais, pode-se destacar: a falta de exercícios físicos, excesso de alimentação ou alimentação inadequada, pode prejudicar o bem estar e a saúde do pet.
Como identificar se o seu pet está acima do peso?
Segundo Joana Portin, veterinária da Petlove, há formas fáceis do dono conseguir identificar se o animal está obeso. Veja algumas a seguir:
- Quando a coleira está ficando mais apertada;
- Quando ele está menos ativo, com menos energia para brincar e se exercitar;
- Grandes quantidades de gordura no pescoço, tórax, base da cauda e na região da virilha;
- Ausência completa de cintura e abdômen distendido;
É verdade que a castração e o envelhecimento auxiliam o animal a engordar, porque a retirada dos órgãos responsáveis pelos hormônios reprodutivos faz com que o metabolismo não trabalhe mais da mesma forma, e fique mais sossegado ao longo do dia. Por isso, o ideal é fazer a cirurgia antes da puberdade e existem rações específicas para evitar essa tendência, quando o pet estiver com a idade mais avançada.
A especialista reforça a importância de regular a alimentação, principalmente os petiscos aos pets. “Não ofereça sobras de alimentação humana, pois podem conter muitos carboidratos refinados, temperos e gorduras que, em conjunto com a dieta normal, podem contribuir para um excesso de energia ingerida”, afirma a veterinária.