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Piso da via de acesso à Igreja de São Gonçalo do Amarante, no Camorim, é recuperado

Serviço da Secretaria Municipal de Conservação está previsto para terminar na primeira quinzena de fevereiro

Uma parte da história da Zona Oeste carioca está sendo recuperada pela Prefeitura do Rio. A Secretaria Municipal de Conservação, em parceria com a Subprefeitura da Barra, Recreio e Vargens, está fazendo a manutenção do piso em pé de moleque da via que leva à Igreja de São Gonçalo do Amarante, no Camorim.

O serviço, previsto para terminar na primeira quinzena de fevereiro, está sendo realizado por uma equipe de calceteiros da Conservação, que atuam a partir do acesso pela Estrada do Camorim. O piso em pé de moleque era muito comum em cidades da Europa e foi trazido ao Brasil pelos portugueses, no período em que o país era colônia de Portugal. Na cidade do Rio de Janeiro, esse tipo de calçamento também pode ser visto em locais como a Ladeira da Misericórdia, no Centro, a Rua Silvino Montenegro, na Gamboa, e a Rua Santo Alfredo, que dá acesso ao Largo das Neves, em Santa Teresa.

O subprefeito da Barra, Recreio e Vargens, Raphael Lima, ressalta a importância histórica do trabalho que a Conservação executa no local.

– O calçamento pé de moleque faz parte do Sítio Arqueológico do Engenho do Camorim, que foi tombado pelo IPHAN em 1965, e está dentro da área do Quilombo do Camorim, que é certificado pela Fundação Cultural Palmares (FPC) desde 2014 – observa Raphael Lima.

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