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G20 debate sobre reformas nas principais organizações mundiais no segundo dia de encontro, no Rio de Janeiro

Países solicitam mudanças no Conselho de Segurança da ONU

Encerrou na manhã desta quinta-feira (22), mais uma reunião ministerial do G20, na Marina da Glória, zona sul do Rio de Janeiro. No encontro de hoje, os ministros dos países integrantes do grupo se concentraram em debater mais a fundo a possibilidade de reformas em instituições globais, como a Organização das Nações Unidas (ONU), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial.

Em seu discurso, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, reafirmou que “não interessa ao Brasil viver em um mundo fraturado”. O representante destacou que a primeira reunião foi marcada pela discussão das tensões geopolíticas atuais. O conflito entre Palestina e Israel, além de Rússia e Ucrânia foram pautas da reunião.

O destaque foi para o fenômeno de deslocamento forçado de mais de 1 milhão e 100 mil palestinos para o sul da Faixa de Gaza. Grande parte dos ministros do G20  que estavam presentes defendem a criação de dois Estados e interpelam por um cessar-fogo.

Na reunião de hoje, todos concordaram que instituições como o FMI, a ONU e outras precisam de reformas para enfrentar as dificuldades atuais. Quanto à Organização das Nações Unidas, os países entraram em consenso em relação à necessidade de mudanças no Conselho de Segurança da entidade.

Já quanto aos bancos multilaterais, houve convergências sobre a necessidade de facilitar o acesso aos países mais pobres. O assunto deve render na próxima reunião, que acontecerá em São Paulo com a Trilha de ministros da Fazenda e dos Bancos Centrais.

O evento reúne as maiores economias do mundo para discutir temas que merecem atenção ampla. Fazem parte da agenda o combate à fome, pobreza e desigualdade; desenvolvimento sustentável e reforma da governança global.

Por Gabriel Cézar

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