Reconhecido como o maior empresário digital da América Latina, João Mendes Miranda traz orientações para postulantes aos cargos públicos em 2024, ressaltando que o digital é uma preocupação imprescindível nas campanhas eleitorais
Vivemos tempos modernos, com rápidas evoluções tecnológicas e uma centena de novidades no que tange ao universo digital. Tais mudanças exigem uma nova postura dos profissionais especializados no segmento e dos usuários destes recursos. Nos últimos tempos, para além de tudo que a web oferece como soluções positivas, há um outro lado que pode ser prejudicial para pessoas e organizações, como tem sido registrado no cenário político global.
“Um artifício que tem sido muito utilizado para causar impressões negativas em relação à candidatos que disputam cargos públicos, são as deepfakes, que usam da inteligência artificial para criar vídeos convincentes e realistas de pessoas fazendo ou dizendo coisas que nunca fizeram, trazendo um desafio único para a integridade do processo democrático. A capacidade de fabricar conteúdo audiovisual convincente levanta questões sobre a autenticidade das informações apresentadas durante as campanhas eleitorais. Para isso é necessário contar no planejamento de campanha, com profissionais desta área que possam auxiliar na veracidade das informações e na segurança da imagem pública em meio ao universo cibernético”, explica João Mendes Miranda, considerado o maior empresário digital da América Latina e fundador do método “Tudo pela Inteligência”.
De acordo com o especialista, além de trazer impactos sobre a opinião pública dos candidatos, esses conteúdos podem ser utilizados para disseminar informações falsas, diminuir a confiança nos postulantes aos cargos e gerar discussões entre públicos que divergem opiniões.
“A manipulação digital pode influenciar indevidamente a opinião pública e, consequentemente, o resultado das eleições. Por isso trazemos sempre a orientação de medidas proativas para combater essa ameaça. Para além do desenvolvimento de tecnologias de detecção de deepfakes mais avançadas, a educação do público sobre os riscos associados aos vídeos manipulados e a colaboração entre governos, empresas de tecnologia e organizações da sociedade civil, pode potencializar o desenvolvimento de estratégias eficazes de combate à desinformação”, pontua João.
As deepfakes representam uma ameaça significativa à integridade eleitoral, alimentando a disseminação de desinformação. A resposta crucial envolve candidatos e equipes adotando verificações rigorosas e promovendo a conscientização sobre os perigos das deepfakes. A luta contra essa manipulação requer esforços técnicos e educacionais, sendo responsabilidade tanto dos políticos quanto dos cidadãos, que devem votar com discernimento, questionando a autenticidade das informações.