Definitivamente não vivemos sob um regime democrático como determina nossa Constituição e a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Implementado pelo Poder Judiciário, estamos subjugado, reprimido, oprimido, vilipendiado, cerceado por uma ditadura de toga, que em nome da defesa de uma falsa democracia, obstrui a liberdade, um dos maiores e mais importante do direito tanto individual quanto coletivo do ser humano.
É sempre bom lembrarmos que: “todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras.” “todo ser humano tem direito à liberdade de reunião e associação pacífica.”
Esses princípios básicos já não fazem mais parte da nossa realidade. Instituíram novas regras para impedir que o povo possa se manifestar e reivindicar seus direitos – está proibido de cobrar dos políticos e dos juízes transparência, honestidade e cumprimento dos seus deveres, sob pena de ser preso e condenado a no mínimo 17 anos de cadeia.
Os czares do STF se projetam como sendo o Estado, a Democracia. Transformaram a liberdade de expressão, de reunião, de manifestação de reivindicação em “crimes” para justificar a repressão. Os verdadeiros princípios constitucionais e legais estão sendo atropelados pelos servidores públicos que têm a função primordial de guardá-los. Inventaram um novo modelo de perseguição, a judicial: “abolição violenta do estado democrático”; “fake news”; “inquéritos instaurados de ofício”; “operação Fake News”; “operação Lesa-Pátria”; “crimes de opinião”; “milícias digitais”; “discurso de ódio”; “inquérito do fim do mundo”; etc.
Não bastasse toda essa repressão, os cidadãos de bem, que pagam seus impostos religiosamente para manter essa voraz máquina estatal, se veem obrigados a viver refém da bandidagem criminosa que domina os Estados, e que mata para roubar um celular.
Nunca é tarde para lembrar que conforme artigo publicado na Folha de S.P, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, divulgou o custo do judiciário em 2022: R$ 116 bilhões, o equivalente a 1,6% do Produto Interno Bruto (PIB). Quem paga essa conta somos nós.
O caixeiro viajante
As viagens internacionais do presidente em 2023 custaram pelo menos R$ 70 milhões e Nova Iorque, na Assembleia da ONU, custou aos cofres públicos cerca de 8 milhões. As despesas incluindo a comitiva hospedada no luxuoso hotel Lotte New York Palace, aluguel de veículos, salas e tradutores custou mais de R$ 6 milhões, fechando a conta em R$ 14 milhões.
Em viagem ao Caribe, o presidente acenou com aporte de recursos do Brasil no Caribe e investimento em obras transnacionais para ligar o País à região, prometeu colocar dinheiro em um fundo de desenvolvimento caribenho – sem citar valores – e anunciou US$ 17 milhões para construção de um centro profissionalizante voltado a jovens no Haiti – o país concentra 61% da população da Caricom.
Quanto aos nossos jovens, sem alternativas estão furtando telefones celulares e se profissionalizando na arte do crime, sem falar nos 40 milhões vivendo sem saneamento básico, e a pandemia de dengue que já ultrapassou a casa do milhão com mais de 200 mortes.
Como nossos políticos, particularmente a Câmara e o Senado continuam acovardados, estamos nas mãos daqueles que não tem nenhum compromisso com o povão e caminhando para o caos político, financeiro e social.