Historiadora ocupa a cadeira nº9, que pertenceu ao também historiador Alberto da Costa e Silva

A renomada historiadora Lilia Moritz Schwarcz foi eleita para ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras (ABL), em uma votação com 24 votos a seu favor. Edgard Telles Ribeiro, segundo colocado, teve 12 e ainda houveram duas abstenções. Lilia agora ocupa a cadeira de número nove, que antes pertenceu a Alberto da Costa e Silva, também historiador.

Além de Lilia e Edgard, outros autores concorreram a vaga, como Ney Suassuna, Chirles Oliveira Santos, Antônio Hélio da Silva, J. M. Monteirás e Martinho Ramalho de Melo. A cadeira nº9 ficou vaga após o falecimento de Costa e Silva. Com essa escolha, Schwarcz se torna a mais recente integrante do seleto grupo de imortais da ABL, trazendo consigo uma vasta contribuição para a cultura e história do Brasil.

O presidente da ABL, Merval Pereira, expressou sua satisfação com a nomeação de Schwarcz, anunciando que ela liderará um importante projeto sobre a iconografia de Machado de Assis dentro da instituição. Pereira destacou a competência e dedicação da historiadora, enfatizando a relevância de sua presença para o cenário literário nacional.

A inclusão de Schwarcz na ABL reflete não apenas seu mérito acadêmico, mas também os esforços da instituição em promover maior diversidade e representatividade em seus quadros. Arnaldo Niskier, outro membro da ABL, ressaltou a importância de ampliar a participação feminina e celebrou a chegada da historiadora como um avanço nesse sentido.