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Pessoas em situação de rua não precisam mais se separar dos seus animais

O programa “Seguir em Frente” da Prefeitura do Rio, que busca ressocializar pessoas em situação de rua, tem colocado em prática a Lei nº 6.963/2021 de autoria do vereador Dr. Marcos Paulo (PSOL)  que prevê que os abrigos de acolhimento não separem os tutores dos seus animais.  O parlamentar visitou as duas unidades, PAR Carioca na praça da Cruz Vermelha e PAR Sonho Meu em Cascadura, durante o mês de fevereiro, e constatou que desde que o programa começou em dezembro de 2023 já foram realizados 19 atendimentos dos tutores com os seus animais. 

“Cobramos muito para que a Prefeitura cumprisse essa lei de minha autoria. Era muito doloroso para a pessoa em situação de rua, já em vulnerabilidade social e emocional, ter que escolher entre ir para o abrigo ou ficar com o seu companheiro. Não era uma escolha justa e ainda incentivava o abandono dos animais. Permitir esse acolhimento conjunto é o primeiro passo, mas, o programa pode e deve avançar mais como política pública”, explica o vereador Dr. Marcos Paulo. 

O PAR Sonho Meu conta com um canil coberto para abrigar os animais que não dormem com os seus tutores, clínica com médico veterinário de segunda a sexta durante o período da tarde.  Os dez animais que residem atualmente na unidade foram vacinados e vermifugados, mas, durante a visita do parlamentar foi verificado que a castração não estava sendo realizada.

“Não existe incentivo à castração dos animais das pessoas em situação de rua na cidade do Rio de Janeiro. Com o abrigo conjunto temos uma oportunidade única de castrar os animais que estão chegando nas unidades. Todos os animais que estão chegando no programa devem ser castrados”,  sugeriu o vereador Dr. Marcos Paulo. 

Após a cobrança, em reunião (dia 19/02) com o Instituto de Vigilância Sanitária (IVISA-Rio), o vereador Dr. Marcos Paulo foi informado que um veículo do órgão estava sendo disponibilizado para buscar os animais abrigados para realizar a castração e que quatro deles já tinham realizado o procedimento. “Se não tivermos políticas públicas de castração, a população canina poderá dobrar nas ruas nos próximos anos. Continuaremos fiscalizando e cobrando para que o programa melhore e se torne política permanente”, afirma o vereador Dr. Marcos Paulo. 

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