Marcas estão envolvidas com esquemas de ilícito de importação e distruibuição
O Ministério da Agricultura e Pecuária anunciou na última sexta-feira (15) a determinação para que dez marcas de azeite extravirgem sejam retiradas de circulação em todo o país. A medida é resultado da operação Getsêmani, que revelou um esquema ilícito de importação, adulteração e distribuição de azeite de oliva.
As marcas afetadas são Terra de Óbidos, Serra Morena, De Alcântara, Vincenzo, Az Azeite, Almazara, Escarpas das Oliveiras, Don Alejandro, Mezzano e Uberaba. A operação, realizada nos dias 6, 7 e 8 de março em várias cidades do país, resultou na apreensão de 104.363 litros de azeite de oliva fraudados, bem como diversos tipos de rótulos e embalagens.
A ação também fechou uma fábrica de azeite falsificado em Saquarema (RJ) e apreendeu um caminhão responsável pelo transporte dos materiais irregulares. O ministério alerta os consumidores que adquiriram produtos dessas marcas para que não os consumam e solicitem a troca conforme determinado pelo Código de Defesa do Consumidor.
Além disso, o ministério oferece algumas dicas para evitar problemas na compra de azeite:
- Desconfiar de preços muito abaixo da média de mercado;
- Consultar a lista de produtos irregulares já apreendidos;
- Evitar comprar azeite a granel;
- Verificar a data de validade e os ingredientes do produto;
- Optar por produtos com data de envase mais recente.
A operação Getsêmani revelou também condições inadequadas de produção e comercialização em estabelecimento clandestino, representando risco à saúde pública e concorrência desleal. O ministério orienta os consumidores a comunicarem qualquer irregularidade por meio do canal oficial Fala.BR, informando o local de compra do produto.