Rio de Janeiro, Niterói e Duque de Caxias lideram o ranking de contratações; no agregado, a região contabilizou 112.506 admissões
A região do Rio de Janeiro registrou um saldo positivo de vagas no mês de março, de acordo com dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). As cidades do Rio de Janeiro, Niterói e Duque de Caxias lideram o ranking de contratações com 75.876, 7.545 e 6.702 admissões, respectivamente.
No agregado, a região contabilizou 112.506 admissões e 93.594 demissões, resultando em um saldo positivo de 18.912 vagas.
Em relação à composição demográfica dos novos contratados, o Caged mostra que do total de admissões, 63.016 foram homens e 48.537 mulheres. Além disso, 64,69% dos contratados possuíam ensino médio completo.
Outro dado relevante é que 26,47% dos novos contratados têm idades entre 30 e 39 anos. A análise por setor revela, ainda, que comércio foi o segmento que mais contribuiu para as contratações no período em questão.
Os municípios da região incluem: Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Itaboraí, Japeri, Magé, Maricá, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu, Paracambi, Petrópolis, Queimados, Seropédica, São Gonçalo, São João de Meriti, Tanguá, Cachoeiras de Macacu, Rio Bonito e Rio de Janeiro.
Trabalho temporário
No mês de março, o Brasil registrou 82.505 contratações de trabalhadores temporários, sendo 2.409 no estado do Rio de Janeiro. Matheus Santos, gerente regional da Employer Recursos Humanos, explica que esse modelo de contratação é uma prática comum na região do município do Rio, especialmente em setores que apresentam variações sazonais na demanda por mão de obra, como turismo, agronegócio e comércio. “Esses trabalhadores desempenham um papel importante na flexibilização da força de trabalho, permitindo que as empresas atendam às demandas sazonais sem comprometer sua estabilidade financeira a longo prazo”, explica
O executivo destaca, ainda, que a contratação de trabalhadores temporários oferece vantagens tanto para os empregadores quanto para os trabalhadores. “Para as empresas, permite uma maior agilidade na adaptação às flutuações do mercado. Para os trabalhadores, representa uma oportunidade de ganhar experiência, gerar renda adicional e até mesmo abrir portas para futuras oportunidades de emprego em tempo integral”, finaliza.