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Ecomuseu de Santa Cruz – Fazenda de Santa Cruz

A rota ao Ecomuseu de Santa Cruz não terminou, hoje você lerá sobre a Fazenda de Santa Cruz. Fundada em 1534, na era colonial, esteve sob administração da ordem católica, Companhia de Jesus. Seu objetivo era prover alimentos para colégios, conventos e igrejas mantidos pela ordem do Rio de Janeiro.

Os bens da ordem começaram a ser administrados pelo Estado em 1759, após a expulsão dos jesuítas das terras do reino português; então, passou a ser administrada pelo Vice-Reinado do Brasil. A Fazenda de Santa Cruz acabou se tornando a residência oficial de verão da Família Real por causa da transmigração e instalação da corte portuguesa no Brasil. D. João VI e D. Pedro I usaram bastante a fazenda, mas depois foi sendo gradualmente substituída no reinado de D. Pedro II pelo famoso Palácio Imperial de Petrópolis. 

1º Batalhão Escola de Engenharia de Combate Villagrán Cabrita

Com o intuito de suprir as necessidades do exército brasileiro durante a guerra do Paraguai, o Batalhão Escola de Engenharia de Combate Villagrán Cabrita foi criado em 23 de janeiro de 1855. A unidade foi transferida no ano de 1946 para as antigas dependências principais da Fazenda de Santa Cruz. O conjunto arquitetônico foi construído entre 1707 e 1751, no período que a Companhia de Jesus ainda administrava a localidade. Ao longo do tempo, várias modificações foram realizadas na construção para comportar a necessidade proposta de cada época. 

Ponto de Partida: 

  1.  N.º de  Registro: 000.021
  2. Coleção: Ecomuseu de Santa Cruz
  3. Localização Fixa: Praça Ruão, 35 – Santa Cruz, Rio de Janeiro – RJ
  4. – 22.912131, – 43.685202
  1. Marco n.º 7 da Fazenda de Santa Cruz

O Marco divisório foi instalado entre 1826 e 1827, o qual fazia parte de um conjunto de trinta e um marcos para delimitar área pertencente à Fazenda de Santa Cruz. Com a imensidão das terras que se estendiam até o município de Vassouras, a medição do território foi um tanto quanto complexa. Quando enfim finalizada a medição, foram instalados os marcos referenciais delimitadores, o qual Marco VII está incluso.

Ponto de Partida: 

  1. N.º de  Registro: 000.023
  2. Coleção: Ecomuseu de Santa Cruz
  3. Localização Fixa: Praça Ruão, s/n.º – Santa Cruz, Rio de Janeiro – RJ
  4. – 22.912820, – 43.684854
  1. Construção à Rua Senador Camará, 340 

Com características do século XIX, a construção possivelmente fazia parte de um conjunto de edificações que davam suporte à Fazenda de Santa Cruz. O edifício recebeu na atualidade o nome popular de Casa do Sal, pois possivelmente serviu como sede do controle régio sobre o sal na região. Outra possibilidade do contexto do território era ter servido para o pagamento do salário dos funcionários da fazenda ou arrecadação de impostos da Superintendência de Santa Cruz.

Ponto de Partida: 

  1. N.º de Registro: 000.012
  2. Coleção: Ecomuseu de Santa Cruz
  3. Localização Fixa: Rua Senador Camará, 340 – Santa Cruz, Rio de Janeiro – RJ
  4. – 22.913009, – 43.686414
  1. Fonte Wallace 

No ano de 1870, o inglês Sir Richard Wallace — graças ao seu nome a fonte tem este nome — encomendou a fundição Val d’Osne, dois modelos de fontes de ferro fundido. Charles Auguste Lebourg, o escultor, desenvolveu os modelos de acordo com o ecletismo, estética influente do século XIX. A cidade de Paris recebeu 100 dessas fontes no ano de 1872, posteriormente, diversas cidades pelo mundo as receberam, o Rio de Janeiro não ficou fora dessa história. Atualmente, restam cerca de onze peças no Rio, principalmente no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Do modelo que representa a bondade, a caridade, a sobriedade e a simplicidade, restam duas, uma delas instalada em Santa Cruz. A fonte inicialmente foi localizada no pátio da Fazenda de Santa Cruz, logo, em 1917 foi transferida para o Largo da Matriz, atual Praça Dom Romualdo.

Ponto de Partida: 

  1. N.º de Registro: 000.010
  2. Coleção: Ecomuseu de Santa Cruz
  3. Localização Fixa: Praça Dom Romualdo, s/n.º – Santa Cruz, Rio de Janeiro – RJ
  4. – 22.919763, – 43.685057

Marco de Légua n.º 11

Os doze marcos de légua, instalados entre o Morro do Castelo e a Fazenda de Santa Cruz, tinha como objetivo guiar os viajantes que percorriam a Estrada Real de Santa Cruz, antigamente nomeado como Caminho dos Jesuítas. O Marco de Légua XI que faz parte desse conjunto referencial foi restaurado e reposicionado para a área central do bairro onde está exposto. 

Ponto de Partida: 

  1. N.º de  Registro: 000.011
  2. Coleção: Ecomuseu de Santa Cruz
  3. Localização Fixa: Praça Marco XI, s/n.º – Santa Cruz, Rio de Janeiro – RJ
  4. – 22.919953, – 43.682337

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