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TJRJ inaugura Sala de Acolhimento para mulheres vítimas de violência no Maracanã

Fotos: Felipe Cavalcanti/TJRJ

O presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo, e o coordenador da Comissão Judiciária de Articulação dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais em Eventos Esportivos, desembargador Agostinho Teixeira de Almeida Filho, inauguraram nesta quinta-feira (4/7), no Maracanã, a Sala de Acolhimento para mulheres vítimas de violência.

Situada na área do Juizado do Torcedor e Grandes Eventos do estádio, a Sala de Acolhimento para mulheres vítimas de violência é um espaço especial, com estrutura e pessoas preparadas e treinadas para receber a vítima de algum tipo de violência.

A nova Sala de Acolhimento do Posto Avançado do Juizado do Torcedor do Maracanã

A cerimônia de inauguração foi realizada momentos antes do início da partida entre Fluminense e Internacional, pelo Campeonato Brasileiro.

Para o presidente do TJRJ, o ideal seria que não fosse preciso inaugurar sala de acolhimento em defesa das vítimas de violência. “Devo dizer que esse não é um momento que posso classificar como feliz. Gostaria que não fosse necessário inaugurar salas como essa. Que não houvesse violência. Por isso, entendo que esse é um momento que temos para refletir sobre isso. Será que teremos, sempre, que ter uma sala que ampare as mulheres e as pessoas que sofrem violência?”, questionou o desembargador Ricardo Cardozo.

Na avaliação do presidente, essa reflexão tem que ser de todos. “Já passou a hora para refletirmos sobre esse momento. Convoco toda a sociedade a pensar mais sobre essas questões.”

O presidente encerrou seu discurso, afirmando o compromisso de todo o tribunal no combate à violência contra as mulheres. “As mulheres podem ter certeza de que terão de nós todo o amparo. Não somente aqui nessa sala que inauguramos, mas em todo o estado do Rio de Janeiro”, completou.

O desembargador Agostinho Teixeira de Almeida Filho também considerou o novo espaço essencial para atender a uma demanda que o Juizado já tinha identificado. “Nossa experiência no Juizado nos levou a concluir sobre a necessidade e importância da criação desse espaço”, explicou.

Também participaram da solenidade de inauguração o corregedor-geral da Justiça, desembargador Marcus Henrique Pinto Basílio; o desembargador Murta Ribeiro, presidente do TJRJ no biênio 2007-2009; o desembargador Mauro Martins; a juíza auxiliar da Presidência Renata Guarino; o juiz auxiliar da CGJ Marcello Rubioli; a juíza Simone Lopes, representando os Cogens; e a juíza Juliana Cardoso Monteiro de Barros, representando a Amaerj.

A juíza auxiliar da Presidência Renata Guarino; os desembargadores Agostinho Teixeira (presidente da Cejesp), Ricardo Cardozo (presidente do TJRJ), Marcus Henrique Basílio (corregedor-geral da Justiça), 

Mauro Martins e Murta Ribeiro (presidente do TJRJ no biênio 2007-2009)

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