No dia 18 de setembro de 1950, os brasileiros assistiram à primeira transmissão oficial da televisão com a inauguração da TV Tupi. Que aparelho mágico! Muitos desconfiavam que aquele veículo de massa teria uma existência breve! Ledo engano! A tevê ganhou espaço no coração e nos mais variados lares desse Brasilzão! Pela tevê, cenas marcantes chegaram! Quem não se emocionou com as novelas “Selva de Pedra, Rainha da Sucata e Avenida Brasil”? A lista é imensa, meus caros! Cada um (a) fará a sua, mas todos serão unânimes em declarar que as imagens disponibilizadas por esse aparelho são contagiantes e levaram muitos telespectadores a amarem ou a odiarem atores cuja atuação é digna de aplausos! Pelas ondas desse veículo de massa, outras cenas também habitam nossa mente por conta da tragédia ou da transformação que veicularam. Eis algumas: 1) em 1971, a jovem repórter Glória Maria cobriu, ao vivo, a queda do viaduto Paulo de Frontin em pleno bairro da Tijuca no Rio de Janeiro em um sábado chuvoso; 2) em 1989, Silio Bocannera cobriu a queda do Muro de Berlim ao vivo; 3) em 1969, o astronauta Neil Armstrong pisou o solo lunar, algo que muitos até hoje desconfiam ter ocorrido; 4) em 2001, os ataques terroristas às Torres Gêmeas chocaram a humanidade.
Seja qual for a cena mais emblemática proporcionada pela televisão, sem ela, estamos sós e nenhum de nós sabe exatamente aonde quer chegar”.
Deixo a seguinte reflexão: estamos caminhando para uma geração em que “a televisão (nos deixa) burro, muito burro demais “? Ou cabe a nós a escolha de canais que contribuam para nosso crescimento pessoal, profissional e holístico? Afinal, esse poderoso canal de comunicação é bom, “a sociedade que o corrompe”, como dizia Rousseau.