A política no Brasil, partindo do viés judiciário das manifestações e decisões arbitrárias e ilegais, em defesa de uma suposta democracia e estados democrático de direito, dezenas de decisões judiciais, verdadeiras aberrações que estupram os direitos elementares dos cidadãos comuns. As barbaridades cometidas nas decisões proferidas principalmente pelos supremos tiranos beiram ao “fascismo”.
As manifestações ocorridas no dia 8 de janeiro em Brasília promovida por uma minoria de baderneiros tem sido a motivação principal para a manutenção da repressão “inconstitucional”, com prisões arbitrárias, tudo em defesa da democracia.
Os supostos defensores da democracia, em comparação à essência das liberdades democráticas, se apresentam em atitudes e decisões na verdade fascistas. Se arvoram de líderes revolucionários, autênticos salvadores da democracia, defensores do Estado, adotando políticas para enquadrar todo e qualquer opositor.
Podemos dizer que as ações e decisões dos atuais mandantes encastelados no poder estatal, são exemplos de um regime totalitário, características dos Estados ditatoriais, controladores da economia e da vida das pessoas, vide a declaração do imperador supremo Luís Roberto Barroso, que em entrevista ao Valor Econômico disse que, quando terminar a presidência, terá conseguido fazer uma total “recivilização” do Brasil, ou seja, puro totalitarismo.
As prisões determinadas pelos imperadores supremos dos baderneiros inocentes no episódio de Brasília exemplifica o ódio, o autoritarismo exacerbado das decisões da Corte Suprema, ao punir em forma de vingança aqueles que ousaram democraticamente desafiar o império.
As vítimas estão com suas vidas destroçadas por imposição de decisões jurídicas arbitradas pelo imperador Alexandre de Moraes. Quem são essas vítimas classificadas de “golpistas”: morador de rua com transtornos psiquiátricos, a dona de casa Jupira, o comerciante Cleriston, a advogada Edith Christina, o médico Frederico e a faxineira Edineia, condenados às penas de 11 a 17 anos de cadeia por crimes como associação criminosa armada e tentativa violenta de abolição do Estado Democrático de Direito.
A dona de casa, moradora de Betim, em Minas Gerais, Jupira Silvana da Cruz Rodrigues, casada há mais de 30 anos, tem quatro netos e cuida de um rapaz com transtorno mental irreversível. A agente comunitária e cuidadora de idosos Nilma Lacerda Alves. A faxineira Edinéia Paiva condenada por associação criminosa armada, mãe de dois filhos. A advogada Edith Christina Medeiros, moradora da Paraíba, detida no acampamento em frente ao Quartel-General do Exército. A engenheira Regina Aparecida Modesto, de 54 anos, presa e tratada como criminosa. A estudante de Medicina da USP Roberta Jérsyka, 35, não cometeu crime. O corretor de seguros Roney Duarte Botelho, de 50 anos, ficou 67 dias preso e relata situações degradantes que vivenciou. O agricultor Sipriano Alves de Oliveira. A assistente de enfermagem Sandra Maria Menezes Chaves, de 49 anos. Moradora de São Paulo e avó de três netos. O médico com arritmia cardíaca Frederico Rosário Fusco de Oliveira, de 60 anos. Cleriston Pereira da Cunha, o “Clezão” , que morreu na prisão. Jorginho Cardoso de Azevedo, agricultor. O ex-policial militar Marco Alexandre Machado de Araújo não assistiu ao nascimento da filha Lyz. O empresário Ezequiel Ferreira Luis, condenado a 14 anos de prisão. O jornalista Jackson Rangel.
Todos, embora não se tratando de subversivos e não tenham cometido crimes, não têm porque serem anistiados. Tem que ser libertados já. O verdadeiro Estado Democrático de Direito, tem o dever cívico de libertar todos os presos, entre os quais a “subversiva” do batom “perdeu mané”, Débora Rodrigues dos Santos, mãe de dois filhos menores de 10 anos de idade.
Isso é exemplo de um Estado fascista.