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Dores de cabeça frequentes podem ser bruxismo, problema que pode estar ligado à ansiedade e estresse

Se você já acordou com dor na mandíbula ou tem dores de cabeça frequentes, pode estar sofrendo de bruxismo. Este é um transtorno que se caracteriza pelo ato involuntário de ranger ou apertar os dentes, principalmente durante o sono, o que pode provocar seu desgaste e amolecimento. 

Em casos mais severos, podem ocorrer também problemas ósseos, na gengiva e na articulação da mandíbula (ATM). Entre as principais causas do transtorno, estão fatores genéticos, distúrbios do sono e quadros de estresse e ansiedade, além de problemas de oclusão ou fechamento inadequado da boca.  Além disso, o consumo de cafeína, álcool e o tabagismo são fatores que podem agravar o quadro.

Uma pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que cerca de 30% da população mundial é acometida pelo problema. No Brasil, esse número é ainda maior, podendo chegar a 40%. “Como na maioria das vezes o bruxismo se manifesta durante o sono, a pessoa pode não perceber que sofre com o transtorno, mas alguns sintomas são bem característicos e podem indicar a necessidade de procurar um dentista”, explica o Dr. Sérgio Lago, dentista e embaixador da S.I.N Implant System. 

O especialista cita, entre os principais indícios, o desgaste ou achatamento dos dentes; sensibilidade dentária; dores na mandíbula e músculos faciais; dores de cabeça ao acordar e estalos e desconforto ao mastigar ou falar.

Impactos e tratamento

De acordo com o Dr. Lago, embora não exista uma cura definitiva para o problema, é possível controlar a disfunção com uma série de cuidados e mudanças de hábitos. “O tratamento ideal depende das causas e da intensidade do bruxismo, mas com acompanhamento adequado é possível controlar a condição e melhorar a qualidade de vida do paciente”, conclui. Confira, a seguir, as principais medidas de combate ao transtorno:

  • Placas de mordida: estes dispositivos protegem os dentes e evitam seu desgaste, permitindo um relaxamento muscular progressivo. 
  • Terapias comportamentais: os problemas emocionais estão entre os maiores causadores do bruxismo, portanto, cuidar da saúde mental faz toda diferença. 
  • Ajuste da mordida: em casos específicos, a correção oclusal pode reduzir os sintomas do bruxismo.
  • Mudanças no estilo de vida: é preciso reduzir o consumo de estimulantes, como cafeína e álcool, o que pode amenizar o quadro. Além disso, a prática diária de exercícios físicos é recomendada, já que estes são excelentes para aliviar o estresse, além de contribuir para a produção de endorfina – o famoso hormônio do bem-estar.
  • Aplicação de botox: em alguns casos, pode ser utilizada para relaxar os músculos da mandíbula.

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