A necessidade de ser amado, admirado, o ´’full time’´ do ´’on line´´ está tornando as pessoas cada vez mais aficcionadas em autoretratos em que a pessoa aparece quase sempre sozinha, seja em casa, na rua, no trabalho, na academia, no metrô, no supermercado etc… Todas estas imagens são marcadas com a hashtag#. Essa necessidade de se autoafirmar está se tornando um caminho perigoso para o desenvolvimento de um novo distúrbio mental.
Um estudo publicado pelo International Journal of Mental Health and Addiction classificou a obsessão por fazer autorretratos o tempo todo como um distúrbio mental chamado selfitis. Por selfitis, escreve a " Forbes", entende-se o distúrbio mental causado pelo vício em tirar selfies e em publicá-las online, um desejo obsessivo compulsivo que tem como objetivo (inconsciente) de preencher uma lacuna na intimidade e de melhorar a própria autoestima. (melhoria essa que pode ficar seriamente comprometida quando os ‘likes’ não são tantos quanto os desejados).
Faça o teste e veja como está o seu nível:
Selfitis boderline (como quem diz, na fronteira da doença) – As pessoas com este tipo de selfitis são aquelas que tiram até três selfies por dia, mas que não as publicam em redes sociais;
Selfitis aguda – Tirar pelo menos três selfies por dia e publicar uma delas online;
Selfitis crônica – Tirar várias selfies num só dia, sentindo necessidade de fazê-lo e de obter o melhor ângulo, e publicar mais de seis selfies por dia online.
Se você se identifica com um desses tipos, busque ajuda médica e psicológica. E nunca se esqueça que no mundo virtual todos são belos e felizes, mas que seres humanos são imperfeitos e passiveis de erros. #ficadica
Mariana Zau, clínica médica, nutrologia, ortomolecular e medicina estética
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