Para nossos ancestrais primitivos, o cabelo possuía função de aquecimento e proteção do corpo. Hoje, mesmo que o cabelo não seja mais necessário à nossa sobrevivência, ele ainda exerce enorme impacto psicológico sobre nós.
Na década de 1960, o comprimento do cabelo era uma questão de afirmação social e política, não só de modismo. Algumas religiões insistem na ausência completa dos cabelos, enquanto outras proíbem que ele seja cortado. Em algumas civilizações da antiguidade, o cabelo era um símbolo de poder, enquanto em outras era considerado sinônimo de sabedoria. Na Bíblia, o cabelo de Sansão o transformava no homem mais forte da Terra, e tê-lo cortado foi sua ruína. No Japão, nos primórdios de sua cultura, a importância do cabelo para as mulheres era enorme, pois acreditavam que a imortalidade do espírito feminino estava nele.
Na atualidade, as práticas e representações do cabelo estão profundamente enraizadas em todas as culturas do planeta.
Foram os gregos que fizeram os primeiros registros sobre estudos de crescimento dos cabelos. O filósofo Aristóteles percebeu que os eunucos ─ homens ou meninos sem testículos ou genitália externa ─ não ficavam carecas. Alguns séculos depois, o imperador Júlio César ordenou que o Senado Romano permitisse que ele usasse sua coroa de louros o tempo todo para esconder sua calvície.
Seja antigamente, seja nos dias atuais, o cabelo tem enorme importância social e faz parte da formação da nossa identidade visual. Nossa imagem depende muito do formato, comprimento e da forma que tratamos o nosso cabelo. Por isso, cuidar da higiene do nosso couro cabeludo, bem como dos fios, nos traz saúde, bem-estar e é imperioso na formação da nossa autoestima.