Jornal DR1

A máquina de fazer dinheiro

De fato, pode-se elencar aqui, uma série dos mitos, que circundam a venda e os vendedores em si. Todavia, acredito que posso economizar algumas linhas para te ajudar a entender a importância desse recurso muitas vezes tão ignorado, mas preponderantemente tão atemporal e indispensável para a cotidiano de todo ser humano.

Reflita. Você já se pegou tentando fazer com que aceitassem uma ideia ou um ponto de vista seu? Já tentou convencer alguém a mudar de ideia quanto a uma posição política? Frequentou entrevistas de emprego e precisou apresentar-se devidamente trajado, com currículo nas mãos, penteado, maquiagem e um discurso convincente? Alguma vez em sua vida já indicou um livro, remédio, restaurante, faculdade ou salão de beleza  para alguém? Já precisou apresentar um projeto da empresa, ou trabalho da faculdade? No entanto, se sua resposta foi sim para mais de uma dessas perguntas; meus parabéns! Você é um vendedor(a). Perceba, todos vendem. Inclusive quem pretensiosamente ainda acredita que não. Jornalistas, precisam vender a transparência, a seriedade dos fatos. Médicos, advogados, professores, arquitetos, profissionais de TI; assim como vários outros profissionais, vendem a forma como executam os seus serviços, sua forma de se relacionar com as pessoas e por fim, os seus resultados. Lembre-se, antes que comprem o que você tem a vender, as pessoas imprescindivelmente precisarão comprar a pessoa que você apresenta ser primeiramente. E não se surpreenda, é possível afirmar que a habilidade de vender é tão vital, que pode ser compreendida como um ativo financeiro dentro de si mesmo.

Quem domina essa arte com atitude, não fica um dia se quer sem recursos. No entanto, limite-se a vender características e você será apenas mais uma “gota no oceano”. Por isso, a partir de suas próprias experiências, comente com as pessoas como se sentia antes de utilizar o seu produto ou serviço, para posteriormente falar sobre os benefícios que você e/ou outros obtiveram após a experiência com os mesmos. Pois dor e prazer é o que move os seres humanos. E uma dica de ouro: Cuide da sua energia física, espiritual e se possível, selecione todas as informações que possam adentrar em sua mente, muito antes de se relacionar com as pessoas; pois uma postura desanimada pode ser contagiante. Você pode até não perceber, mas é capaz de alterar o emocional de uma pessoa a partir das suas próprias emoções. Por isso, acredite, 80% das vendas são concluídas por motivos fortemente emocionais, enquanto apenas 20% ao longo desse processo, depende do aspecto razão, do cliente em potencial. Mas aqui vai uma sugestão; nunca se esqueça de ajudar a pessoa a justificar a si própria, ou seja, a razão pela qual ela deve aderir ao que estiver em questão. E antes de fazer qualquer movimento, economize esforços pesquisando quem é o seu público alvo (target); pois mais importante que saber quem é o seu cliente, é saber quem não é. Treine um olhar empático sobre cada pessoa; vender também é um ato de amor e cuidado. E por falar nisso, a boa notícia é que você pode ajudar as pessoas ganhando dinheiro. Jamais se intimide ou se envergonhe por vender, ou do que vende, se você mesmo utiliza e aprova o seu produto ou seu serviço. Se você sente vergonha/timidez antes ou depois de um processo de venda; possivelmente esses podem ser oriundos do seu orgulho e/ou da sua insegurança, bem como da sua falta de preparo nas habilidades e técnicas de venda. Para isso, a melhor coisa a se fazer é estudar o seu trabalho. Todavia, se você não conhecer e não usar o que vende; como espera vender algo que nem mesmo você compraria de você? Acredite, as pessoas detectam o seu preparo, a sua honestidade e fé no que está vendendo, sem que elas ao menos precisem ter total consciência disso. Essa energia pesa muito! Se o seu obstáculo forem esses eu lhe afirmo, enquanto você continuar nutrindo-os, ou fingindo que eles não existem, eles irão se encarregar de deixar os seus bolsos cada vez mais vazios. Supere-os, pois “guerreiro com perna tremida é derrota garantida.” Faça o que tem de ser feito independente do que as pessoas irão falar e tenha em vista que muitas vezes será necessário agir mesmo com o sentimento de medo. Busque a seguinte mentalidade: Se não quiseram comprar com você, o não em questão não foi para você; mas sim para o que você estava vendendo. Quem saiu perdendo, foram as pessoas que não irão obter a “mina de ouro” que você tem nas mãos, meu caro (a). Acredite!

Em virtude de todos esses aspectos, faz-se necessário que todos se conscientizem sobre a importância de investir incessantemente em si mesmos, no que tange o desenvolvimento dessa habilidade, pois vendendo bem ou mal; somos todos vendedores.

Luciana Marques
Executiva de Marketing e escritora
Instagram: @lucianamc10_

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