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“A sensação de gratidão é enorme, ser finalista de um prêmio como esse, que é parceiro de instituições tão importantes, e ter meu trabalho reconhecido internacionalmente”

O bailarino Décio Costa Neto, que atualmente vive em Paris, na França, é finalista do prêmio Melhor do Brasil na Europa 2022. Em parceria com The Diana Award, que premia jovens com o poder de mudar o mundo, e em prol da Fraternity Whithout Borders, organização humanitária idealizada pelo ator Wagner Moura, que atende famílias carentes em Moçambique, África, a revista fará a entrega das premiações.

Décio é finalista na categoria Melhor Personalidade de Destaque Brasileiro na Europa. Formado em Educação Física pela Universidade Federal do Piauí, o bailarino atua como professor de dança há oito anos, e leva nossa brasilidade para a França. No carnaval, levou cerca de três mil foliões às ruas da capital francesa com o bloco de carnaval de rua, além de promover também a Festa de São João, tradicional em tantas regiões do Brasil.

Natural de Teresina (PI), Décio tem uma história de amor com a dança, logo aos 15 anos, ainda em sua cidade natal, se matriculou em um curso de ballet contemporâneo e, mais tarde, no ballet clássico, onde ganhou disciplina, corrigiu imperfeições de movimentos e aperfeiçoou sua técnica.

O Jornal DR1 entrevistou o bailarino Décio Costa que contou sobre sua carreira e projetos.

Jornal DR1: Qual o sentimento ao ser finalista do prêmio internacional?

Décio Costa: A sensação de gratidão é enorme, ser finalista de um prêmio como esse, que é parceiro de instituições tão importantes, e ter meu trabalho reconhecido internacionalmente. Isso aumenta ainda mais minha vontade de levar a alegria do Brasil e da nossa cultura a todos os cantos do mundo. Por mais que o prêmio não tenha vindo, é uma honra muito grande apenas em ser indicado, ainda mais ficar no top 5.

 

Jornal DR1: Qual é a importância do ballet na sua vida?

Décio Costa: O ballet foi muito importante porque ele me deu uma base muito boa de movimentos, aperfeiçoou bastante a minha técnica, meu comportamento perante qualquer situação, qualquer dificuldade ou desafio. Me deu também postura, sobre como se colocar em qualquer parte do mundo, ganhei mais noção de musicalidade, de espaço, de tempo.

 

Jornal DR1: Quais serão os seus próximos projetos?

Décio Costa: Sobre meus projetos, meu grande trabalho é levar a cultura brasileira para o mundo inteiro. Já penso em ir para outros países, como Estados Unidos para fazer alguns workshops.

 

Jornal DR1: Qual é o seu grande sonho?

Décio Costa: Meu grande sonho é que meu trabalho seja ainda mais reconhecido dentro do Brasil, pois é o lugar de onde eu vim e valorizo muito as minhas origens. Busco esse reconhecimento a nível nacional para poder passar a mensagem de que tudo é possível quando se tem determinação e vontade.

 

Jornal DR1: Você levou cerca de três mil foliões às ruas da França? Como ocorreu a idealização dessa festa? Por que quis realizar esse evento?

Décio Costa: O bloco de carnaval é um projeto do ‘Foliões Unidos’, que tem alguns amigos meus à frente e fui convidado assim que cheguei para tomar conta das coreografias, fiquei responsável pela parte da dança. Esse bloco é um encontro de brasileiros que moram aqui em Paris, e nos encontramos de duas a três vezes no ano para fazer um grande bloco de rua. É quando matamos a saudade do Brasil, com carnaval, marchinhas, forró, tudo com música ao vivo, e acaba chamando vários franceses a se juntarem festejarem festa conosco, espalhando a alegria da nossa cultura.

Jornal DR1: Qual é a importância do incentivo à arte para as crianças do Brasil?

Décio Costa: Considero extremamente importante o incentivo à cultura. Porque eu vim de um lugar onde o apoio à cultura não é forte, comparado às grandes capitais. Mas, sou grato por ter participado da Escola de Dança Lenir Argento, onde fiz minha graduação em ballet clássico e dei meus primeiros passos. Tanto essa escola, quanto a Casa da Cultura – que é uma escola pública e abre portas para crianças, jovens e adultos fazerem aulas de dança. O incentivo é de extrema importância tanto na questão física quanto mental, porque o ballet te dá desenvolvimento na parte física, motora, psicológica e intelectual. Hoje em dia, eu consigo enxergar muitos resultados em longo prazo, na parte física, cognitiva, psicológica e comportamental.

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