Porque um belo prato traz tanta atenção? Não ligue tanto pra ele! Deixe as guloseimas em paz! Por que gosta tanto das massas ou de viagens? Isso traz lembranças boas? Pra que tantas lembranças boas? Pra contar pros amigos, pros outros. Pra mostrar o quanto somos especiais por aquilo que ousamos viver, por aquilo que ousamos conhecer. Tá pensando o que? Não vim pra cá pra ficar parado! Quero aproveitar a vida! Mas a vida… a vida é o que dizem?
Vamos sumir daqui; vamos buscar um lugar mais calmo, trabalhar menos e dirigir apenas em estradas iguais às dos comerciais… Pra que isso? Pra que gostar de tantas coisas? Pra que odiar tanto! Elogios e reclamações, 0800 SAC existencial… danem-se todos os elogios, gostos, críticas a todas as coisas, inclusive esta! É apenas uma dentre infinitas sugestões. Aceite-a.
Deixem em paz os animais peçonhentos! Os mosquitos, os transmissores de doenças, as pestes; os agentes das epidemias, endemias e neuroses! Que estorvo é o mal-estar na civilização, para quem quer que seja! Que insuportável pode ser o não-agir e o silêncio diante daquilo que não se gosta, ou que é injusto ou insatisfatório. Reclame, então; mas, por que reclama tanto?
Quem tem poder e está em destaque pode pegar uma bolinha de gude e colocar sobre uma almofada vermelha. Eis um gesto que pode ser visto como o de um verdadeiro Messias. Fantástico. Impressionante. A forma como ela colocou a bolinha de gude sobre a superfície macia… me fez ver várias coisas… abriu meus horizontes e me deu novas perspectivas…
Muita informação é disparada, de todo o tipo e para todo o lado. Qualquer coisa pode ser dita. Tudo pode ser perguntado, consultado, afirmado. Não importa. Tudo vai se acabar mesmo. Viva tudo. Com equilíbrio. Mas sem exagerar no equilíbrio. Praticando excessos ou seus contrários, impulsionado por ideias ou informações, tenha atenção às ‘origens’. O fim de uma coisa é o fim de muitas outras.
A vida… a vida não é o que dizem.