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Adepol lança livro histórico e reitera luta de mais de meio século na valorização das Polícias Judiciárias brasileiras

A Associação dos Delegados de Polícia do Brasil lançou nesta semana, em Brasília-DF, o livro “Adepol do Brasil – Memórias e Lutas”. Esta é a primeira obra oficial da entidade, que tem mais de meio século de atuação. Durante a noite de autógrafos, a Associação reiterou seu compromisso na defesa da carreira do delegado de Polícia, da Polícia Judiciária e da Segurança Pública do País.

A cerimônia teve como anfitrião o presidente da Adepol do Brasil, o delegado Rodolfo Queiroz Laterza, bem como os membros da atual Diretoria. Com o apoio da empresa Techbiz, o evento reuniu pouco mais de 200 pessoas, incluindo deputados federais e estaduais, representantes de entidades diplomáticas e da Polícia Civil de diversas partes do Brasil, bem como a alta cúpula da Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça. 

Quem compareceu ao encontro teve acesso em primeira mão ao livro, que tem distribuição gratuita e tiragem de 1 mil exemplares numa primeira edição. Em 64 páginas, a obra conta a trajetória de 52 anos de existência da Adepol do Brasil e destaca a atuação da entidade na defesa institucional e legislativa da carreira do delegado de Polícia. 

Além da égide classista e corporativa da Associação, a publicação ressalta a incessante busca da entidade por um sistema de Justiça Criminal eficaz e por uma Segurança Pública que atenda com maior eficácia à sociedade brasileira, tão sofrida e aviltada por uma estrutural criminalidade de causalidades múltiplas. 

Em seu discurso, Laterza foi enfático sobre a necessária valorização das forças de Segurança por parte da população e da importância da união da classe policial:  

“Sociedades com padrões civilizatórios avançados valorizam os policiais. No Brasil, policiais que, diuturnamente, são a guarda da sociedade, muitas vezes, são incompreendidos. Quando morrem, se tornam mera estatística, e não são mais lembrados. Clamo para que, independentemente de convicções ideológicas, possamos nos unir em prol dos policiais do Brasil. Este livro chega para coroar a eternidade e a perenidade de homens que lutaram para que nós, delegados de Polícia, pudéssemos estar aqui hoje”. 

O secretário nacional de Segurança Pública, Francisco Tadeu Barbosa de Alencar, marcou presença no lançamento de “Adepol do Brasil – Memórias e Lutas”. Na oportunidade, ainda representou oficialmente o ministro da Justiça, Flávio Dino. Em seu pronunciamento, Alencar reforçou os valores da entidade, sobretudo no amparo às prerrogativas dos delegados e da Polícia Judiciária:  

“Este evento, indiscutivelmente prestigiado, demonstra a importância da Associação na estruturação da Polícia Judiciária e, consequentemente, no enfrentamento dos problemas de Segurança no Brasil, tão desigual e violento. Mas é este mesmo País que tem na Polícia Judiciária e na Polícia Civil um dos pilares de atuação política muito comprometida com a população e com o futuro”.  

Autoridades 

Poucos eventos realizados recentemente no Brasil reuniram tantas autoridades como o jantar oferecido pela Adepol do Brasil, na 4ª feira (17/5). Entre os que prestigiaram a cerimônia, estavam o presidente do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia (CONCPC) e delegado-geral da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, Roberto Gurgel de Oliveira Filho; o cônsul do México, Felipe Mota; o representante da Embaixada da Espanha, Juan Manuel Ramos, além de membros da Embaixada da Rússia.

Já o Congresso Nacional foi representado pelos deputados Alberto Fraga (PL), presidente da Frente Parlamentar de Segurança Pública; Beto Richa (PSDB); Vander Loubet (PT); Marcelo Álvaro Antonio (PL); Sargento Evandro Gonçalves da Silva Junior (PL); Delegado Alexandre Ramagem Rodrigues (PL); Lenildo Mendes dos Santos Sertão, o Delegado Caveira (PL); Ione Maria Moreira Dias Barbosa, a Delegada Ione (Avante); Luiz de França e Silva Meira, o Coronel Meira (PL); Mario Palumbo Junior, o Delegado Palumbo (MDB); Rosana Valle (PL); Delegado Marcelo Freitas (União Brasil); Delegado Fabio Costa (PP); Otto Alencar Filho (PSD); Katarina Feitoza Lima Santana, a Delegada Katarina (PSD); Celso Russomanno (Republicanos); Rodolfo Nogueira (PL); José Cerqueira de Santana Neto, o Zé Neto (PT); Jonildo de José Assis, o Coronel Assis (União Brasil); Cabo Gilberto Silva (PL); Capitão Augusto Rosa (PL); e Paulo Freire Rocha (PL). 

Registrada, ainda, a participação dos deputados estaduais Martha Rocha (PDT), do Rio de Janeiro; e Paulo Gomes (PP), do Paraná.

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