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Adriana Calcanhotto, a embaixadora da universidade de Coimbra no Brasil

Adriana da Cunha Calcanhotto nasceu em Porto Alegre/RS, nasceu no dia 3 de outubro de 1965. É uma cantora, compositora, intérprete, instrumentista, produtora musical, arranjadora, escritora e ilustradora brasileira, além de atuar como professora e embaixadora da Universidade de Coimbra, em Portugal.

É filha de Carlos Calcanhoto, baterista de jazz e bossa nova, e de Morgada Assumpção Cunha, bailarina e professora de Educação Física. Aos seis anos ganha da avó o primeiro instrumento: um violão. Aprendeu a tocar o instrumento e também, mais tarde, a cantar. Logo emergiu nas influências musicais (MPB) e literárias (Modernismo Brasileiro). Ficou fascinada pelo Movimento antropofágico de Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral e outros nomes daquele movimento cultural.

A vida artística iniciou-se em bares de Porto Alegre, como o Fazendo Artes, situado próximo à I Cia. de Guardas do Exército, próximo ao Parque Farroupilha, e o Porto de Elis, na avenida Protásio Alves. Também trabalhou em peças teatrais e depois se lançou em concertos e festivais por todo o país no estilo voz e violão.

Casou-se com Suzana de Moraes em 2010, permanecendo com a atriz e produtora cultural até que essa viesse a falecer em 2015, vítima de complicações no tratamento de um câncer de útero. Elas viviam juntas desde 1989. Quando sua companheira por 26 anos faleceu, declarou: “foi-se o amor da minha vida”.

Embaixadora da Universidade de Coimbra, em Portugal, desde 2015, a brasileira foi professora da Faculdade de Letras dessa mesma universidade nos dois últimos anos, tendo ministrado o curso “Como Escrever Canções” e também cursado Arqueologia.

Em novembro de 2021, foi revelado que Calcanhotto estava namorando a atriz e escritora Maitê Proença, relacionamento que durou 11 meses.

Em 1990, lançou seu primemiro álbum de estúdio, Enguiço, que lhe rendeu o Prêmio Sharp de Revelação Feminina.[11] O álbum seguinte, Senhas (1992), foi o primeiro concebido e produzido totalmente pela cantora. Seu trabalho de estúdio posterior, “A Fábrica do Poema” (1994), que foi considerado pela imprensa “o disco do ano”.

Em seu primeiro disco ao vivo, Adriana se voltou para o formato de voz e violão, presente no início da carreira. “Público” (2000) deu origem a um DVD e centenas de shows pelo Brasil em uma turnê que durou dois anos.

De abril de 2018 a fevereiro de 2019, a cantora esteve empenhada na turnê musical internacional A Mulher do Pau-Brasil, que a levou aos principais palcos do Brasil e de Portugal, onde a gaúcha havia trabalhado como professora convidada previamente pelo curso de Letras da Universidade de Coimbra. O show foi idealizado como “concerto-tese”, ou seja, uma conclusão da residência artística de Adriana Calcanhotto na Universidade, onde esteve nos últimos dois anos entre cursos e apresentações. A imensa repercussão do show gerou uma turnê que começou pela Europa e chegou a diversas cidades brasileiras a partir de agosto. Acompanhada por Bem Gil e Bruno Di Lullo, Adriana elaborou um roteiro com músicas compostas no período lusitano, releituras (a recente “As Caravanas”, de Chico Buarque, por exemplo) e também reencontra clássicos de seu repertório, como “Inverno”, “Vambora” e “Esquadros”.

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