Por Sandro Barros
O inglês Lewis Hamilton disputou sua primeira temporada de Fórmula 1 doze anos atrás. E quase foi campeão. Desde então, o quase deu lugar às conquistas. Hamilton conquistou o primeiro título em 2008 e, no último 3 de novembro, nos EUA, fechou a conta da temporada e garantiu o seu sexto campeonato. Além dos já citados, ganhou também os mundiais de 2008, 2014, 2015, 2017, 2018. Apenas um piloto atingiu tal marca: Michael Schumacher, que tem sete títulos.
Agora, muitos debaterão sobre quem é o melhor de todos os tempos, caso Hamilton iguale os sete títulos de Schumacher e ultrapasse o recorde de vitórias do alemão − o britânico tem hoje 83, contra 91 do alemão. Lewis já é, de longe, o recordista de poles. A próxima temporada, que ainda deve ter o domínio da Mercedes, mostrará Hamilton − que fará 35 anos em janeiro − brigando para superar as maiores marcas da história.
A cada vitória, a cada pole, a cada título, o piloto inglês confirma que é de uma categoria que poucos no esporte atingem. É cerebral como Prost, sabe ser arrojado como Schumacher, rápido em voltas lançadas como Senna. Pode-se gostar mais de um ou de outro, mas não há como discordar que Hamilton já é uma lenda do automobilismo.
A próxima corrida pós-título do inglês é a do GP Brasil, no Autódromo de Interlagos, no dia 17 de novembro. E Interlagos, onde Senna fez corridas incríveis, dá a Hamilton uma nova oportunidade para comemorar, já que o brasileiro é o seu ídolo desde a infância. O piloto inglês por diversas vezes já usou capacetes homenageando o falecido piloto brasileiro. Seja bem-vindo, Hamilton!
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