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Alerta máximo contra o mosquito: casos de chikungunya explodem no Rio

Por Claudia Mastrange

Já é verão e a combinação calor + umidade, por conta das chuvas frequentes, é a fórmula perfeita para a proliferação do temido Aedes aegypt. Nessa época do ano, as condições climáticas são as mais favoráveis para o surgimento de criadouros do mosquito. E o combate precisa ser implacável, pois em 2019 o número de casos de dengue, zika e chikungunya, causados pelo Aedes é o maior dos últimos três anos.

De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o Rio de Janeiro registrou 17.637 pessoas infectadas com o vírus da dengue em 2019. Já em 2018, a cidade teve 5.577 casos. Em 2017, foram 3.684 registros. No ano de 2016, o número foi alarmante: foram contabilizados 25.843 casos.

Em relação à zika, o recorde histórico de casos de pessoas contaminadas também foi em 2016, quando 31.961 pessoas contraíram a doença. Os números caíram muito nos dois anos seguintes: 640 pessoas infectadas em 2017 e 603 em 2018. Os casos de zika voltaram a aumentar em 2019. Até o dia 18 de dezembro, foram infectadas 1.064 pessoas.

Atualmente, o alerta maior tem sido em reação aos casos de chikungunya. Os números são preocupantes, pois a Prefeitura registrou 38.082 casos da doença em 2019. Já em 2018 houve 10.746 registros da doença na cidade. A chikungunya é, entre as três doenças transmitidas pelo Aedes, é a que causa mais riscos à saúde, podendo levar à morte. Só em 2019 foram 48 óbitos provocados pela doença, um aumento de 380% na comparação com o ano anterior, quando ocorreram 10 mortes.

Segundo a SMS, as ações preventivas continuam sendo feitas incessantemente em 2020, com o combate ao vetor e a orientação da população. E a forma mais eficaz de prevenir doenças é evitar o nascimento do Aedes aegypt. “80% dos focos são encontrados em residências. Por isso, a participação da população é fundamental, eliminando em suas casas objetos que possam servir de reservatórios de água, onde se formem os criadouros do mosquito”, declarou a Secretaria Municipal de Saúde.

Foto: Fundação Oswaldo Cruz

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