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Alerta preocupante: Oceano Ártico pode ficar sem gelo até 2030, revela estudo científico.

 

Derretimento acelerado terá impactos devastadores no clima global e na vida selvagem, exigindo ação imediata contra as mudanças climáticas.

O Oceano Ártico poderá ficar sem gelo durante o verão já a partir da década de 2030, segundo um artigo científico publicado nesta terça-feira. Cientistas de Coreia do Sul, Canadá e Alemanha analisaram dados de observação de 1979 a 2019 e chegaram a essa conclusão preocupante.

Essa nova previsão indica que o gelo do Ártico desaparecerá cerca de uma década antes do que se previa anteriormente. Os impactos desse derretimento serão significativos tanto para o clima global quanto para o meio ambiente.

Tal descoberta coloca a comunidade científica em um sentimento de apreensão e alarde, ainda sob a luz do Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado no dia 5 de junho: há mais com o que se preocupar do que comemorar.

O aquecimento acelerado no Ártico resultante do desaparecimento do gelo terá efeitos em larga escala. Pode causar o aumento de episódios meteorológicos extremos em latitudes médias, como longos períodos de ondas de calor e incêndios florestais. Essas mudanças têm o potencial de afetar não apenas o Ártico, mas também regiões distantes.

Seung-Ki Min, pesquisador das universidades sul-coreanas de Pohang e Yonsei, e coautor do artigo publicado na revista Nature, alerta para os riscos associados a esse cenário. O derretimento do gelo do Ártico não apenas contribui para o aumento da temperatura global, mas também tem impactos diretos na dinâmica dos ecossistemas marinhos e na vida selvagem que depende desses ambientes únicos.

Além disso, o derretimento do gelo do Ártico tem consequências para o nível do mar. Com o aumento da quantidade de água proveniente do gelo derretido, as regiões costeiras em todo o mundo enfrentam o risco de inundações e erosões.

Diante dessas descobertas alarmantes, os pesquisadores destacam a necessidade urgente de ações coletivas para combater as mudanças climáticas. É fundamental reduzir as emissões de gases de efeito estufa e adotar medidas de preservação ambiental para proteger os ecossistemas vulneráveis do Ártico.

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