Jornal DR1

Alguns Segundos de Atenciosidade

Somos eternos peregrinos em busca da luz; em caminhos escuros, salpicados com pontos luminosos de esperança; fé. Nada é mais rápido ou mais lento que a vontade do tempo, nem mesmo os nossos sentimentos. Ninguém começa a amar rápido ou a odiar lento. Tudo tem o seu próprio momento.

Mas, não falemos destes sentimentos e, sim, de todos os que nos fazem e constrói humanos. Daqueles sentimentos que recheiam a vida, as conversas e as afetividades que levamos das impressões e acolhimentos de um simples e curto dialogo. Se olharmos melhor para o lado, observar minunciosamente nossos semelhantes, notaremos o quanto de parecidos somo. Isto é empatia.

O que fica depois da partida? Me parece, Talvez, tudo isso já dito. Gravado de forma vincada, arranhada, onipresente, onisciente e impregnado em todos os cantos- do antes e do depois-, em nós. Uma forma de estar vivo, mesmo que a natureza nos transforme, mesmo que soframos a tal metamorfose. Pois, como sabemos, tudo é transformação. É outra forma de vida. Existindo nas lembranças dos amigos, da família e de quem tivemos oportunidade de encontrar. E, como dizia Vinícius de Moraes, “a vida é arte do encontro embora haja tanto desencontro”.

Vejamos com ternura, paciência e compreensão, é importante ter atenção no “ao lado”, “ao redor” e principalmente com o próximo. Vamos inventar, com as bênçãos da licença poética, outras palavras, outros jeitos e outras possibilidades de praticarmos o amor, caridade e empatia. Se for preciso ser terra, ser fogo, ser o próximo, sejamos! E para lembrar do “sentir” o mundo, as vezes é preciso um beliscão na camada mais sensível de ser e existir; o sutil do espírito.

Desejo para quem aqui passar os olhos, a luz na jornada, a força da fé e a esperança renovada, revigorada e o mais inestimável: amor.

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