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Aluna carioca é aprovada em sete universidades americanas

Isabela Magalhães, de 18 anos, vai cursar cinema

Com uma câmera na mão e muitas ideias na cabeça, Isabela Magalhães, aos 18 anos, tem um mundo inteiro a desbravar. A começar pelos EUA, para onde a aluna do CEL e atriz foi aprovada por sete das mais prestigiadas universidades. O sonho? Conquistar o diploma de cineasta.

Na bagagem, entre tantas emoções, há a gratidão ao CEL.

 Digo com toda a certeza: sem o apoio incondicional do CEL, eu não conseguiria minhas aprovações. Antes de começar, achei que estudar fora fosse um processo simples. Achei que dependia apenas de boas notas e algumas redações. Aos poucos, essa minha visão foi se desconstruindo e tive um grande choque de realidade. As faculdades dos Estados Unidos te veem além dos números. Elas não querem saber apenas do porquê você as escolheu, e, sim, do porquê elas deveriam te escolher, o que te faz especial. Para essa avaliação, elas contam com uma grande parte desse processo: as atividades extracurriculares – destaca a jovem estudante, que ainda aguarda o resultado de outras seis universidades americanas.

Desde pequena, Isabela sempre esteve envolvida com ações solidárias por meio do teatro, ativismo feminista e esportes em geral. Mas a guinada teve início no meio escolar:

 Lá eu pude colocar em prática o que de fato fazia a diferença: o espírito de liderança e o acolhimento. Eu recebi total apoio do CEL para dar mentorias de redação para as terceiras séries de todas as unidades e para criar um Clube de Cinema para Mulheres, no qual víamos diversos filmes com produções femininas e discutíamos o nosso espaço na indústria cinematográfica. Eu tenho certeza que essas duas atividades foram o ponto forte da minha candidatura. Além disso, todos os meus professores e coordenadores acolheram o meu sonho. O que foi fundamental para mim. O CEL apoia o fato de eu ser artista e eu nunca tinha sentido isso em outra instituição.

Isabela, também, é só elogios à maneira com a qual o Colégio trata todos os alunos:

Apesar dele ter programas excelentes para quem sonha em fazer Medicina, Direito, Engenharia ou Psicologia, ele também valoriza da mesma forma e olha com carinho para quem, como eu, sonha em fazer cinema. Cada aluno do CEL pode ser protagonista da sua própria história. Em diversos momentos, as minhas necessidades focadas na candidatura às universidades americanas divergiam da necessidade da maioria focada no ENEM, mas nem por isso a escola deixou de me acolher, me motivar e de atender a essas necessidades.

Duas universidades em Nova York

Das sete universidades para as quais a aluna passou, duas são em Nova York: School of Visual Arts e Ithaca College. Isabela também poderá optar pela State University, de São Francisco, Columbia College Chicago, pela Cal Arts (Califórnia), pela School of the Art Institute of Chicago ou pelo Savannah College of Art & Design, na Georgia.

Entre tantas opções, a futura cineasta tem uma preferida:

 Uma das universidades que têm espaço no meu coração é a School of Visual Arts. É uma das melhores universidades de cinema no mundo, é reconhecida por incentivar o cinema independente, pelo sucesso dos ex-alunos que trabalham em grandes produções de Hollywood e pelos professores gentis e acolhedores. Um lugar que abriga a dimensão dos meus sonhos, alimenta minha curiosidade intelectual, supre meu desejo incansável de aprender, acompanha a fluidez de meus pensamentos e explora quem eu sou como artista e como pessoa em uma comunidade diversa.
Alívio, gratidão e felicidade

Divulgação/ CEL

Para a jovem estudante, que ainda aguarda a resposta de outras quatro universidades americanas, a ficha demorou a cair ao ser aprovada:

Quando recebi a primeira aprovação, eu paralisei. Tive que ler a carta de admissão três vezes para entender se eu realmente tinha sido aprovada. Foi uma sensação de alívio, gratidão e felicidade extrema.

Sonho realizado

Em que pese a pouca idade, Isabela demonstra maturidade e humildade para mostrar o valor do seu feito:

 Foi um ano muito conturbado, de muitas incertezas, medos, muita determinação e muito esforço. A aprovação veio como um suspiro, uma recompensa por cada degrau que subi, cada degrau que caí. Me fez acreditar mais em mim mesma. Todas aquelas palavras juntas na carta de admissão, naquele momento, tinham um único significado: a realização de um sonho.

Isabela reconhece que não imaginava realizar esse sonho tão cedo. E escolheu os Estados Unidos por oferecerem muitas oportunidades, principalmente em sua área: artes.

Os artistas são mais valorizados, nosso estudo e esforço são contados para nos tornarmos melhores artistas, podemos ter uma perspectiva de carreira, acredito que posso ter uma ótima educação e formação como profissional e pessoa lá.

Luz, câmera, ação e realização de um sonho!

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