O Amor do Pai para com seu filho é especial, divino, assim como o é o Amor do(a) Criador(a) para com suas Criaturas. seja Ele ou Ela Javeh, Shiva, Allah, Buddha, Gaia, Athena, Isis… ou a expressão incognoscível que tece os milagres do Cosmos e da Antimatéria, em silêncio… para além, muito além das nossas atuais capacidades de compreensão.

Se há um propósito para a nossa existência, como pai e filho, é este: nos lembrar de como é importante para a construção da personalidade do indivíduo, a presença, um na vida do outro, porque nossa Natureza é Una, em matéria, espírito e amor.

A força, a prudência, a determinação, a ação, o desbravamento e a ousadia que me ensinou, permanecem… às vezes parece que foi por ter se tornado pai que aprendeu: para nos ensinar.

A presença do Pai, Luz que beneficia a Árvore da Vida, como o brilho e o reflexo no olhar, a esperança que eleva o indivíduo para além de sua própria morte, trazem paz e alegria ao coração que já conhece o suficiente desta existência para se dizer ignorante.

Você foi e é uma inspiração para mim em muitos aspectos. Isto independe dos muitos livros que já li, de quaisquer conhecimentos que tenha adquirido ou ainda vá adquirir.  É preciso entender e sentir o mistério, há tanto esquecido pelas famílias e pela Igreja, por detrás do nosso cotidiano.  A mística, o inexplicável. Mas não o inexplicável que nos lança num abismo de interrogações e agonias, que nos lança sobre o injusto estado de derelição; não o incompreensível advindo do excesso de informações, de violência, de crises e iminência de guerras, conflitos e dissensões.

Na simplicidade do desabrochar de uma flor.

Na beleza do sorriso de uma criança.

No olhar daquele que ama, verdadeiramente.

No abraço, na presença. Na força do Pai e do Filho, JUNTOS, apesar de quaisquer distâncias.

Sejamos francos com a Vida e deixemos o Bem entrar… e, no grande poder das sutilezas, sentirmos e sermos esse tanto de Amor e Conhecimento que há por viver!