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Após sete meses da tragédia que atingiu o Sul, mais de 2 mil animais estão para adoção

Os dados são da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura do RS (Sema)

Após, a região do Rio Grande do sul sofrer sua maior tragédia climática no início do ano de 2024, cerca de 1,2 mil animais resgatados da enchentes estão aguardando um novo lar, segundo Os dados são da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura do RS (Sema), contabilizados a partir de informações enviadas pelas prefeituras ao Estado.

Os animais se encontram abrigados em 13 pontos de acolhimento do estado, Logo após a enchente, o Rio Grande do Sul contabilizava mais de 490 abrigos e cerca de 20 mil animais acolhidos. Graças à solidariedade dos adotantes e a um conjunto de ações realizadas por voluntários e pelos governos municipais e estadual, esse número foi reduzido progressivamente ao longo dos meses. No entanto, o cenário atual revela que, apesar das contínuas mobilizações, o interesse pela adoção tem diminuído.

De acordo com o vice-governador do estado, Gabriel Souza, alguns animais encontram dificuldades na adoção em razão da idade avançada ou por algum comportamento que possa caracterizar menos atrativos ao possíveis tutores.

“Cada dia a mais fica mais difícil a adoção, porque os animais que restam nessa etapa, após tantos meses de campanhas, são, em geral, os mais idosos e, eventualmente, com algum comportamento que as pessoas julgam menos atrativo, como, por exemplo, animais bravios e com alguma deficiência física” comentou  o vice Gabriel Souza.

Ainda de acordo com o vice-governador, que é formado em medicina veterinária diz que   é possível que famílias se surpreendam positivamente com as adoções de animais idosos ou com alguma questão de saúde, pois eles também oferecem companheirismo e amor aos tutores após o período de adaptação. 

“Uma série de papers publicados na academia mostram que a qualidade de vida de seres humanos que convivem com um animal é maior em virtude da companhia que ele traz, do bem-estar, do envolvimento emocional. Mas, para isso, demanda atenção da família que adotou no sentido da adaptação do animal na nova rotina, na nova vida. É preciso ter paciência, porque realmente o animal vai demandar um tempo de adaptação”  comentou o Vice governador.

Em Porto Alegre, cidade que abrigou o maior número de animais resgatados durante a cheia de maio, ainda há 270 cães e gatos à espera de uma família, conforme informações fornecidas pela prefeitura nesta quarta-feira (4).

Embora o total atual seja menor em comparação ao pico da enchente, quando cerca de 6 mil animais estavam distribuídos em mais de 60 abrigos na cidade, a quantidade de bichinhos acolhidos aumentou ao longo de novembro, segundo dados da administração municipal.

Com o objetivo de ajudar a encontrar lares para animais resgatados durante as enchentes, o governador Eduardo Leite anunciou um novo projeto de incentivo à adoção. Desenvolvido pelo Gabinete de Projetos Especiais do Vice-governador e pela Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema)..

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