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Ars Gratia Artis: Um dia de pesca no Píer da Barra

O domingo se apresentava promissor, com um céu azul claro e sem nuvens no horizonte. A brisa suave do mar fazia com que fosse impossível não sentir a chamada da natureza, sugerindo uma visita ao píer da barra para jogar uma linha na água. Com o coração cheio de expectativa, preparei meus equipamentos de pesca, escolhendo com cuidado as iscas artificiais da marca Iara, uma carretilha Daiwa e a minha varinha especial de 5 a 15 libras, modelo Daiwa Laguna. Era a combinação perfeita para o que eu esperava.

Assim que cheguei ao píer, a energia ao redor parecia vibrante, com outros pescadores compartilhando suas experiências e anseios. O mar estava calmo e convidativo como um espelho refletindo o céu azul. Com um brilho de determinação, fiz meu primeiro arremesso. A linha cortou o ar em um movimento perfeito, e logo a espera se transformou em ação. Em poucos minutos, senti a puxada firme e conhecida de um robalo médio. A luta foi intensa; ele se esgueirava entre as pedras, exigindo destreza e paciência. Após alguns minutos de batalha, consegui finalmente trazê-lo à superfície, meus músculos vibrando de adrenalina.

O dia avançava, e outros peixes começaram a morder. Com um entusiasmo renovado, testei várias modalidades de iscas, desde as tradicionais até as mais modernas, sempre em busca da combinação ideal para o dia. Cada captura era uma vitória, cada luta uma história pronta para ser contada. Aregada pela brisa do mar e pelo sol que se posicionava alto no céu, a experiência era mais do que apenas pescar; era um momento de conexão com a natureza, um respiro de liberdade.

Ao redor de 11 horas, decidi que era hora de fazer uma pausa. Organizei meu equipamento e me dirigi a uma barraca à beira da praia. A visão das ondas quebrando suavemente na areia trazia um senso de paz renovador. Pedi um chopp geladinho, o som do líquido sendo derramado a espuma transbordando em um copo alto era música para meus ouvidos. Para acompanhar, não poderia faltar uma porção de torresminhos crocantes, um petisco perfeito que combinava tão bem com os sabores do mar.

Cada mordida era um deleite puro, uma celebração dos pequenos prazeres da vida. Satisfeito e repleto de gratidão por aquele dia agradável, liguei a chave do carro e me despedi daquele cenário cativante. A experiência me lembrou novamente do poder revitalizante da natureza e da alegria que vem de se envolver em atividades ao ar livre.

Embora o dia estivesse ch

egando ao fim, as lembranças daquela pescaria ficariam eternamente gravadas em minha mente, aguardando a próxima visita ao píer da barra, onde o mar sempre promete novas aventuras.

Elvio Bernardes

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