O confinamento das pessoas em suas residências somado à redução do convício social durante à pandemia afetou e ainda segue afetando a saúde mental de várias pessoas. Segundo pesquisa publicada na revista Environmental Research, por conta das restrições de atividades ao ar livre impostas pelo COVID, as pessoas, em particular os jovens, tiveram comprometidos o seu bem estar mental e a diminuição da sua conexão com a natureza, uma vez que passaram menos tempo em parques e praias, por exemplo.
A pesquisa realizada traz evidências do papel positivo que as atividades ao ar livre desempenham na saúde mental das crianças e dos jovens e o risco potencial de restringir o acesso.
De acordo com a pesquisa, a redução da ida aos parques foi um dos fatores associados a níveis mais altos de sofrimento emocional.
Já em um segundo estudo publicado na revista Sustenaibility, os pesquisadores descobriram que à medida que a participação dos jovens em atividades ao ar livre diminuiu, a sua conexão com a natureza também sofreu diminuição. Esta conexão significa uma medida de conforto e de prazer de se passar um período em contato com a natureza. Esta conexão desempenha, segundo a pesquisa, um papel no bem estar mental.
Com as crescentes evidências dos benefícios do contato com a natureza, médicos ao redor do mundo passaram a adotar a medicina natural, prescrevendo viagens à parques naturais como forma de tratar problemas não só de saúde mental mas também problemas respiratórios, por exemplo.
Proteger a natureza portanto tem dois significados, mitigação dos efeitos da mudança climática mas também na saúde da população.