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Atores, diretores de cinema, poeta despedem de Arnaldo Jabor, no Rio

Dá Agência Brasil

Arnaldo Jabor morreu ontem (15), aos 81 anos de idade, no Hospital Sirio-Libanês, em São Paulo, onde estava internado desde o dia 17 de dezembro, depois de sofrer um acidente vascular cerebral. De acordo com a família, a causa da morte foram complicações do AVC.

Hoje (16), aconteceu o velório de Jabor no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM). Companheiros de cinema, amigos e fãs do cineasta, entre os quais os diretores cinematográficos Bárbara Paz e Zelito Viana, e a diretora de televisão Amora Mautner, percorreram o espaço para suas últimas homenagens ao carioca Jabor, nascido a 12 de dezembro de 1940, no então Distrito Federal, filho do oficial da Aeronáutica Salomão Jabor Sobrinho, e da dona de casa Diva Hess.

Os três filhos do cineasta – João Pedro, Carolina e Juliana – estiveram presentes ao velório no Rio.

Um dos fundadores do Cinema Novo, o cineasta Cacá Diegues disse que Jabor foi uma das pessoas mais importantes da cultura brasileira moderna. “Ele viu o Brasil do jeito que a gente gostaria de ver também. É um amigo inigualável, uma pessoa da qual jamais esquecerei. É um amigo inesquecível. Já estou com muita saudade dele”.

A cineasta Lúcia Murat, embora só tenha conhecido Jabor socialmente, disse que o importante hoje é pensar nele como grande cineasta, que fez obras fundamentais.”Não tinha grande proximidade, mas acho que foi uma perda imensa para o cinema brasileiro e é uma pessoa que tem de ser lembrada pelos grandes filmes que fez”.

Nas redes sociais, a atriz Fernanda Torres, afirmou que “o Brasil perde um provocador maravilhoso, um grande revolucionário. Grande Jabor!”. Aos 20 anos, Fernanda Torres ganhou o prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes, por seu papel no filme de Jabor Eu Sei que Vou te Amar.

O ex-presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL), professor e poeta Marco Lucchesi, destacou, que “Arnaldo Jabor representa parte da história do cinema brasileiro recente. Alma inquieta trazia dentro si todos os ventos. Mansos e bravios. Um temporal. Um estado permanente de alerta e combate”.

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