A missa de sétimo dia em memória dos policiais mortos durante a megaoperação nos Complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio, reuniu autoridades, familiares e colegas de farda na tarde desta quinta-feira (6), no Theatro Municipal, no Centro do Rio de Janeiro.
A cerimônia foi marcada por comoção e homenagens emocionantes. Estiveram presentes o governador Cláudio Castro, o secretário estadual de Segurança Pública, Victor dos Santos, o secretário de Polícia Militar, coronel Menezes, e o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi. O ato religioso relembrou os quatro agentes mortos durante a ação.
Pouco antes do início da celebração, viaturas da Polícia Militar e diversos veículos particulares formaram uma carreata simbólica em frente ao Theatro Municipal, na Cinelândia. Centenas de agentes de segurança, entre policiais civis, militares e bombeiros, também acompanharam o ato dentro do espaço cultural.
A missa teve início às 17h30, com uma salva de palmas em homenagem às vítimas: os policiais civis Rodrigo Velloso Cabral (34) e Marcos Vinícius Cardoso de Carvalho, conhecido como Maskara (51), além dos sargentos do Bope Cleiton Gonçalves (42) e Heber Carvalho da Fonseca (39).
A operação, realizada nos Complexos do Alemão e da Penha, é considerada a mais letal da história do Brasil, contabilizando 117 mortos. No dia da incursão, a Polícia Civil havia confirmado 58 óbitos, mas moradores localizaram outros 63 corpos na Serra da Misericórdia, área de mata entre as duas comunidades.
Entre os mortos estavam pessoas de diferentes estados brasileiros, como Espírito Santo, Goiás, Bahia, Amazonas e Pará. Segundo as investigações, parte delas tinha vínculos com o tráfico de drogas em seus locais de origem e estava refugiada no Rio de Janeiro.
A celebração religiosa encerrou uma semana de luto e solidariedade entre corporações e familiares, simbolizando o reconhecimento ao trabalho e à dedicação dos profissionais de segurança pública que perderam a vida em serviço.





