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Bocão, fêmea de hipopótamo, completa 30 anos e ganha festa de aniversário da equipe do BioParque

Foto: BioParque

Ação faz parte de um programa de conscientização ambiental e de bem-estar animal

Suas formas arredondadas e seu jeito de bon vivant, não deixam dúvidas: Bocão é um dos animais mais carismáticos do BioParque do Rio. A fêmea da espécie Hippopotamus amphibius completa 30 anos nesta quarta-feira, 28 de fevereiro e ganha uma festa, com direito a bolo de legumes e frutas, feno enfeitado com flores e capim e presentes de bolas de capim com flores.

O motivo para a celebração não é por acaso: Bocão é um exemplo do cuidado com o bem-estar, graças aos cuidados empregados pela equipe técnica de biólogos, veterinários e zootecnistas, que monitoram constantemente a saúde do animal.

No dia 28, a aniversariante ganhará os parabéns a partir das 10h. Na parte da tarde, ela passará por uma sessão de condicionamento às 15h30. O processo faz parte dos cuidados veterinários do BioParque do Rio. Além disso, durante todo o dia, o público que estiver no local poderá participar de uma exposição educativa e uma mediação sobre a espécie.     

As comemorações de aniversário dos animais servem como conscientização de sua importância e a necessidade de conservação das espécies que fazem parte do plantel do BioParque do Rio. Os hipopótamos, segundo a red list da IUCN, são considerados vulneráveis à extinção. Em geral, na natureza, esses animais podem chegar a 40 anos e, sob cuidados humanos, podem ultrapassar os 50 anos.

Sobre a hipopótamo Bocão

Bocão nasceu no antigo RioZoo em 1994. Filha do casal de hipopótamos Nancy (vinda do Zoológico de Buenos Aires) e Jorginho (nascido no RioZoo), ela viveu 26 anos em um recinto ao lado do macho Tim, sem contato com ele. Depois da reforma que transformou o antigo zoológico em BioParque do Rio, a fêmea de hipopótamo foi morar em companhia do macho.

O casal de hipopótamos é um dos animais mais admirados pelos visitantes e dividem uma piscina de quase 500 mil litros d’água e quase 5 metros de profundidade. No recinto Savana, de 13 mil metros quadrados, eles vivem integrados com outras 10 espécies de animais do continente africano.

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