O Brasil deu um passo importante em direção à justiça social e à dignidade humana. Nesta segunda-feira (28), a Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou que o país está, mais uma vez, fora do Mapa da Fome — um relatório elaborado pela FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura) que avalia a segurança alimentar em escala global.

De acordo com o levantamento, menos de 2,5% da população brasileira está em risco de subnutrição, índice que retira o Brasil da categoria de insegurança alimentar grave. A conquista representa uma reversão significativa em relação aos últimos três anos, quando o país havia retornado à lista após avanços sociais terem sido comprometidos.

O Mapa da Fome é uma ferramenta crucial para compreender como as nações estão lidando com o direito humano à alimentação. Ele mede o acesso das pessoas a alimentos suficientes para manter uma vida ativa e saudável. Estar fora dele significa que a maioria da população brasileira, apesar dos desafios, voltou a ter acesso mínimo adequado à alimentação.

A saída do Brasil do Mapa da Fome é um sinal positivo e deve ser celebrada. Porém, também é um lembrete de que o combate à fome exige políticas públicas contínuas, distribuição de renda justa, incentivo à agricultura familiar e proteção social efetiva. Trata-se de um direito básico, que precisa ser garantido com responsabilidade, compromisso e união entre governo, sociedade civil e população.