Economia brasileira é estimada em US$ 2,13 trilhões neste ano, ultrapassando Canadá com US$ 2,12 trilhões
De acordo com projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgadas na última terça-feira (19), é previsto que o Brasil encerre 2023 consolidando-se como a 9ª maior economia global, superando o Canadá. Segundo a instituição, o país deverá fechar o ano com PIB nominal de US$ 2,13 trilhões.
As estimativas que foram divulgadas constam no relatório World Economic Outlook (Perspectiva Econômica Mundial), lançado em outubro. Na ocasião, o FMI estimou crescimento de 3,1% para o PIB brasileiro neste ano, o que contraria a expectativa da maioria dos economistas.
O crescimento confirma a perspectiva divulgada no balanço anterior, no qual o FMI apontou “uma agricultura dinâmica e serviços resilientes no primeiro semestre de 2023” como os principais motivos para elevar a projeção de expansão do PIB brasileiro.
Segundo o FMI, os Estados Unidos, a China e a Alemanha seguem sendo as maiores economias do mundo em 2023. De acordo com o estudo, a economia dos Estados Unidos alcança US$ 26,95 trilhões, seguida pelos US$ 17,7 trilhões da China e US$ 4,43 trilhões da Alemanha. Portanto, as três nações mais ricas somam US$ 49,08 trilhões.
Ainda no atual relatório, o FMI projeta que a inflação global desacelerará neste ano de maneira constante, caindo de 8,7% em 2022 para 6,9% em 2023 e chegando a 5,8% em 2024. O motivo, segundo o órgão, diz respeito a “uma política monetária mais restritiva, auxiliada pelos preços internacionais mais baixos das matérias-primas”. Para 2024, o FMI estima expansão global de 2,9%.
Os dados revelam que a economia mundial se recupera gradativamente da crise que tomou conta do mundo com a pandemia de Covid-19, iniciada no final de 2019, e com a guerra na Ucrânia, a partir de fevereiro de 2021.
O cenário atual econômico do Brasil foi motivo de comemoração entre economistas e órgãos governamentais. Especialistas destacam que embora a situação não seja ideal e haja desafios significativos pela frente, diversos fatores contribuíram para que o Brasil alcançasse esta posição. Entre esses elementos estão a redução das taxas de juros e do desemprego, a manutenção da inflação em níveis baixos e o aumento do salário mínimo.
Apesar da projeção recente do FMI, o país já ocupou anteriormente uma posição de destaque no top 10, e o retorno a esse ranking desperta otimismo entre economistas e no mercado financeiro. Entre 2010 e 2014, nos governos Lula 2 e Dilma 1, o país figurou em 7º lugar. Já em 2020, durante a gestão Bolsonaro, o Brasil saiu do top 10, caindo para a 12ª posição.
O ranking das dez maiores economias do mundo em 2023 é liderado pelos Estados Unidos, com um PIB de US$ 26,95 trilhões, seguido pela China, que ocupa a segunda posição com US$ 17,7 trilhões. A Alemanha se destaca em terceiro lugar, registrando um PIB de US$ 4,43 trilhões, seguida pelo Japão em quarto, com US$ 4,23 trilhões. A Índia figura em quinto lugar, com um PIB de US$ 3,73 trilhões, enquanto o Reino Unido ocupa a sexta posição, com US$ 3,33 trilhões.
A França, com US$ 3,05 trilhões, está em sétimo lugar, seguida pela Itália em oitavo, com um PIB de US$ 2,19 trilhões. O Brasil ocupa a nona posição, registrando um PIB de US$ 2,13 trilhões, e o Canadá completa a lista das dez maiores economias, com US$ 2,12 trilhões. Esses números refletem a posição relativa desses países no cenário econômico global em 2023.