A população pet no país é de cerca de 140 milhões de animais, entre cães, gatos, peixes, aves e répteis e pequenos mamíferos. A maioria é de cachorros (54,2 milhões) e felinos (23,9 milhões). Desses, 5% são Animais em Condição de Vulnerabilidade (ACV), o que representa 3,9 milhões de pets. Os Animais em Condição de Vulnerabilidade são aqueles que vivem sob tutela das famílias classificadas abaixo da linha de pobreza, ou que vivem nas ruas, mas recebem cuidados de pessoas.
Do total da população ACV, cães representam 69% (2,69 milhões), enquanto os gatos correspondem a 31% (1,21 milhões), segundo dados do Instituto Pet Brasil (IPB). Não estão incluídos entre os ACV os animais abandonados, que são aqueles que vivem por um determinado tempo sem um tutor definido.
A maioria desses pets abandonados vivem sob tutela de Organizações não Governamentais (ONGs), denominadas popularmente como Proteção Animal, ou protetores que assumem a responsabilidade de manter esses animais e promover a adoção voluntária.
O levantamento, realizado pelo Instituto Pet Brasil, apurou a existência de 370 ONGs atuando na proteção animal. Dessas, 46% estão na região Sudeste. Essas instituições tutelam mais de 172 mil animais, sendo 165.200 cães e 6.883 gatos. De acordo com os dados, 0,0002% da população total de cães, de 54,2 milhões, e de gatos, de 23,9 milhões, evolui efetivamente para a condição de abandono.
Outra questão é a saúde veterinária: dados divulgados pelo IBGE apontam que o Brasil vacina cerca de 75% da sua população de cães e gatos. Estima-se que em 2018 mais de 59 milhões desses animais foram vacinados em todo o território nacional. Esse resultado indica que aproximadamente 19 milhões deles não foram imunizados contra raiva.
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