A força, a beleza e a relevância de Léa Garcia – um dos maiores nomes da dramaturgia brasileira – ganham vida na exposição BrasiLéa, em cartaz entre os dias 23 de junho e 19 de julho de 2025, no Teatro Gláucio Gill, em Copacabana, Rio de Janeiro. A mostra presta homenagem à trajetória de uma artista que marcou gerações no teatro, cinema e televisão, e que, dois anos após seu falecimento, segue ecoando nas artes e na cultura do país.
Com curadoria de César Oiticica Filho, e idealização de Marcelo Garcia e Rafael Raposo, a exposição convida o público a mergulhar em um percurso visual e afetivo pela carreira de Léa. São fotografias emblemáticas, documentos raros e uma instalação interativa assinada pela artista Lea van Steen, que propõe uma experiência sensorial sobre a presença e o legado de Léa Garcia na cena artística brasileira.
A produção é da Guerrilha de Paz e da RM Produções, e integra a programação do espetáculo teatral “Ruth e Léa”, dirigido por Luiz Antônio Pilar, que celebra a relação e o protagonismo de duas figuras históricas da cultura negra no Brasil. A homenagem ganha ainda mais destaque ao compor o conjunto de tributos à atriz, que será enredo da escola de samba Mocidade Alegre no Carnaval de 2026, reafirmando sua importância simbólica e política.
A abertura da mostra acontece no dia 23 de junho, às 18h, com entrada gratuita. Durante quase um mês, o público poderá visitar a exposição no foyer do Teatro Gláucio Gill, localizado na Praça Cardeal Arcoverde, em Copacabana, e se reconectar com uma artista que desafiou barreiras, rompeu silêncios e iluminou os palcos com sua arte.
Léa Garcia foi uma das primeiras atrizes negras a conquistar destaque nacional e internacional, tendo atuado em clássicos como Orfeu Negro (1959), indicado ao Oscar e vencedor da Palma de Ouro em Cannes. Ao longo de sua carreira, foi símbolo de resistência, talento e representatividade, tornando-se referência para novas gerações de artistas negros e negras.
A exposição BrasiLéa é, acima de tudo, um convite à memória e à celebração. Uma oportunidade de reconhecer a contribuição inestimável de Léa Garcia à cultura brasileira – agora eternizada também pelas lentes e pelas artes visuais.





