Roberto Rivellino nasceu em São Paulo em 1º de janeiro de 1946, oriundo de uma família de imigrantes italianos naturais do Sul da Itália. Rivellino começou sua carreira como amador no Clube Atlético Indiano na capital paulista e também atuou no futebol de salão do E.C. Banespa.
Tentou inicialmente ingressar como atleta do Palmeiras, mas foi preterido pelo alviverde. O destino inicial da carreira profissional de Rivellino acabou sendo o maior rival do Palmeiras, iniciou nas categorias de base corintiana e por 10 anos (1965 a 1975) foi atleta do clube do Parque São Jorge.
Em 1966 conquistou seu primeiro título como profissional, o torneio Rio-São Paulo. Também na época em que defendia o Alvinegro paulista chegou à Seleção Brasileira. Onde integrou o time campeão em 1970, junto de Pelé, Gerson, Jairzinho Tostão e companhia.
Além de integrar o time tricampeão no México, Rivellino foi para as Copas de 1974 na Alemanha Ocidental, tido como o grande nome daquela seleção, e em 1978 na Argentina ficou na reserva de Zico.
Em 1975, chegou ao Fluminense, estreando em um amistoso justamente contra o Corinthians. Integrando a chamada Maquina Tricolor, Rivellino conquistou pelo clube das Laranjeiras, o bicampeonato carioca em 1975 e 1976. Rivellino deixou o Fluminense em 1978. Quando se transferiu para o New York Cosmos, último clube de Pelé na carreira. Pelo clube norte-americano disputou um único jogo. Um amistoso contra o Atlético de Madrid, vencido pelos espanhóis por 3×1, o gol do Cosmos foi marcado pelo brasileiro.
Posteriormente chegou ao mundo árabe, mais precisamente ao Al Hilal e como de praxe conquistou títulos, o campeonato Saudita na temporada 1978-1979.
Durante sua carreira Rivellino ganhou diversos apelidos, o primeiro deles foi “Garoto do Parque”, logo após ser revelado pelo Corinthians. Na década de 1960 ganhou a alcunha de “Reizinho do Parque” criado por Antônio Guzman, jornalista esportivo da época. Em 1970 encantou o México e o mundo junto da seleção e ganhou o seu apelido mais famoso “Patada Atômica” por conta de seus chutes potentes. A partir de 1970 começou a usar bigode e logo o apelido pegou. Pela torcida do Fluminense foi carinhosamente chamado de Riva, abreviação de seu sobrenome. Apaixonado por curiós (passarinho), Rivellino também foi chamado de Curió das Laranjeiras pela sua torcida.
Livros sobre Rivellino
Rivellino, por Maurício Noriega, Editora Contexto (2015);
Sai da rua, Roberto, por Osvaldo Pascoal Pugliese (1999);
Os dez mais da Seleção Brasileira, por Roberto Sander (2014);
Os dez mais do Fluminense, por Roberto Sander (2009);
Os dez mais do Corinthians, por Celso Unzelte (2008);
Gigantes do futebol brasileiro, por João Máximo e Marcos de Castro (2011);
Os 11 melhores camisas 10 do futebol brasileiro, por Marcelo Barreto (2010).