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Caminho do Imperador pode se tornar Patrimônio Histórico e Cultural

O deputado estadual Marcus Vinícius (PTB) acaba de protocolar um projeto de lei na Alerj que solicita o tombamento do Caminho do Imperador como Patrimônio Histórico e Cultural do Estado do Rio de Janeiro. Localizado em Paty de Alferes, o caminho foi a primeira via de ligação entre o Rio e Minas Gerais, sendo muito percorrida por D. Pedro II, no início do século XVIII, por causa de suas viagens durante o ciclo do ouro. O tombamento garantirá qualquer descaracterização de suas áreas remanescentes, preservando as características originais, além de promover ações visando a revitalização do lugar.

¨Além de sua importância histórica, hoje, o Caminho do Imperador é um ponto turístico apreciado pelos amantes da natureza e para quem gosta de praticar caminhadas, cavalgadas e trilhas. O tombamento vai ajudar a resgatar esse protagonismo histórico e a manter a preservação da fauna e da flora local, essencial para quem frequenta o lugar¨, ressaltou o deputado.

Inicialmente, o Caminho do Imperador era uma via simples no meio da Mata Atlântica que ligava o Córrego Seco a Paty do Alferes. Somente a partir da criação de Petrópolis, em 1843, e da chegada dos alemães, em 1845, que as autoridades se decidiram pela abertura de uma estrada para suprir a Colônia com a produção agrícola do interior fluminense, tendo a obra sido concluída somente em 1858.

Entre suas atrações, está a ¨Mesa do Imperador¨, ponto localizado a 1.100 metros de altitude e de onde é possível avistar a Ponte Rio-Niterói e o Cristo Redentor, e a gruta do Quilombo de Manoel Congo, local fundado pelo africano com a ajuda de 300 escravos que fugiram da Fazenda da Freguesia, hoje Arcozelo, em Paty do Alferes.

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