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‘Candy’ ou ‘bullet’, qual a diferença? É bala no varejo

Trocadilhos à parte na tradução, entramos numa questão, no mínimo, controversa: comprar armas nos EUA tornou-se algo tão banal que pode ser feito num supermercado. Isso num país que registra um número alarmante de pessoas mortas em massacres em escolas, igrejas, locais de trabalho, entre outros.

É difícil argumentar contra tal situação quando a política de mercado dos EUA favorece o comércio legal de armas e, com isso, lucra. Isso se torna mais difícil ainda quando sabemos que a indústria bélica cresceu 24,97% em relação ao governo Obama, por conta de conflitos internacionais, o que se ajusta à campanha promovida pelo atual presidente Trump: “Make America great again (Faça os EUA grandes outra vez)”.

Sem falar, certamente, na demanda que surge em resposta a ameaças terroristas como a do Estado Islâmico e da Coreia do Norte. Dentro dessa perspectiva, parece “natural”, para o atual governo, atender às necessidades dos novos clientes da indústria armamentista e, com isso, convenientemente, sanar um déficit comercial de US$ 50,5 bilhões.

Desse modo, no que diz respeito ao crescimento da economia americana, a venda de balas, quer sejam doces ou fatais, é estimulada, e mesmo oficializada, em detrimento dos riscos que isso possa trazer para seus cidadãos. Afinal, riscos humanos à parte, negócio é negócio.

Mônica de Freitas, bacharel em

Letras, professora de Inglês  e mestre em Filosofia (PR2 – 55697)

profmonica_highlevel@yahoo.com.br

monica.freitas@diariodorioonline

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