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Casos de síndrome respiratória aumentam por todo o país, aponta Fiocruz

No ano epidemiológico de 2024, já foram registrados 16.550 casos

O Brasil tem enfrentado nas últimas semanas um crescimento de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na maior parte do país, em todas as faixas etárias analisadas, segundo o novo Boletim InfoGripe, divulgado na quinta-feira (14) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O levantamento tem como base dados inseridos até 11 de março.

De acordo com a entidade, a situação observada é devido a circulação dos diversos tipos de vírus no território nacional, como o Sars-CoV-2 (covid-19), influenza (gripe), vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus.

O boletim indica que crianças de até dois anos continuam sendo afetadas pela SRAG, com o VSR sendo o principal causador do aumento dos casos. O vírus influenza, por sua vez, vem aumentando a ocorrência de SRAG em crianças, pré-adolescentes e idosos. A incidência de SRAG por Covid-19 mantém maior impacto nas crianças pequenas e idosos a partir de 65 anos. 

No contexto nacional, é observado um indício de aumento tanto nas tendências de longa duração (últimas 6 semanas) quanto de curta duração (últimas 3 semanas). Até o momento, no ano epidemiológico de 2024, foram registrados 16.550 casos de SRAG. Desses, 6.639 (40,1%) tiveram confirmação laboratorial de infecção por um vírus respiratório.

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